Grupo Energisa e Embrapa fecham parceria para desenvolver planta de grande porte de biometano

O centro de pesquisa da empresa pública, localizado em Concórdia (SC), prestará serviços para a validação dos arranjos dos resíduos e inovações aplicadas


A (re)energisa, marca de soluções energéticas do Grupo Energisa, anuncia a Embrapa como a sua nova parceira em pesquisa e experimentação. O centro de pesquisa da empresa pública, localizado em Concórdia (SC), prestará serviços para a validação dos arranjos dos resíduos e inovações aplicadas no processo da planta, de forma que ela entregue a melhor relação de qualidade dos produtos, além de trazer soluções para garantir a segurança sanitária exigida pela regulação ambiental. A usina, batizada de AGRIC, localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano, a partir de resíduos agroindustriais, do estado de Santa Catarina. Além disso, pretende ser uma das poucas, no Brasil, apta a realizar a codigestão com carcaças de aves e suínos na produção de soluções renováveis de energia.

Com a robustez e segurança do Grupo Energisa, que tem 120 anos de história, a (re)energisa se consolidou como referência em energia solar e mercado livre, e, pela primeira vez vai ao mercado, no 11º Fórum do Biogás, que ocorre nos dias 2 e 3 de outubro, divulgar a nova categoria “Bio Soluções” , que concentrará a comercialização de biometano, biofertilizante e o serviço de tratamento de resíduos.

Com investimentos estimados em R$ 80 milhões entre 2024 e 2025 , os trabalhos de construção da planta de biometano e ampliação da produção de biofertilizantes, estão acelerados e a previsão de inauguração é em julho de 2025. Com sua entrada em operação, a expectativa é de que a nova usina trate 350 ton/dia de resíduos, produza 25.000 m³/dia de biometano que serão comercializados juntamente com 3.500 m³/mês de adubo, atendendo aos clientes do estado de SC, em especial, da região de Campos Novos, comprometidos com a transição energética, descarbonização e incentivo à economia circular . Além disso, serão gerados novos empregos, renda e movimentação da economia local.


Rosi Araújo (rosileia.araujo@fsb.com.br)    
 

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