Usiquímica cria a primeira norma de qualidade para rápida identificação de formaldeído no ARLA 32

IBAMA, INMETRO e a Polícia Rodoviária Federal já utilizam norma de qualidade como referência em suas fiscalizações no Brasil


Usiquímica, maior produtora de hidróxido de amônio, acaba de anunciar um feito inédito para a indústria automotiva e ambiental brasileira: a criação da primeira norma de qualidade para rápida identificação de formaldeído no ARLA 32 , aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O teste de qualidade foi adotado pelo IBAMA, Inmetro e a PRF como referência em suas fiscalizações ao ARLA 32 de fabricantes e distribuidores no país.

Reforçando a importância do controle de emissões de poluentes no país e no mundo, a empresa reafirma seu compromisso com as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) e a sustentabilidade. “O ARLA 32 tem como principal objetivo reduzir as emissões de poluentes na atmosfera, mas tem sido mal disponibilizado no mercado por algumas empresas. Queremos trazer mais qualidade ao ARLA 32, garantindo sua eficácia e, assim, trazendo mais sucesso na luta pela diminuição da poluição”, explica Éverton Minatti, Gerente de Operações da Usiquímica.

Um grande desafio que enfrentamos foi a decisão da Petrobras de fechar suas três plantas de produção de ureia automotiva no Brasil. Isso resultou em uma escassez de ureia grau ARLA no mercado, levando algumas empresas a usarem ureia de fertilizante, que contém formaldeído, um aditivo que não deveria estar presente no ARLA 32.

“O formaldeído é problemático, ao ser usado em caminhões porque, contamina o tanque, as tubulações, as bombas e até os postos de combustíveis. Para resolver esse problema, desenvolvemos uma solução que evapora o formaldeído da ureia, permitindo a detecção por meio de uma mudança de cor em uma tabela de referência. Atestando, assim, sua qualidade e trazendo mais garantias de que o produto realmente é um auxiliador do meio ambiente e não um produto nocivo”, comenta Minatti.

O que é o ARLA 32?

O ARLA 32, também chamado de agente redutor líquido automotivo, é uma solução à base de ureia de alta pureza, diluída em água desmineralizada, e utilizada em veículos movidos a diesel equipados com a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva). O ARLA 32 não é um combustível.

Essa solução é fundamental para reduzir a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx), gases prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Trata-se de um aditivo utilizado no processo de redução química, transformando os poluentes dos veículos em nitrogênio e vapor d’água, ambos inofensivos. Ou seja, é uma ferramenta essencial para manter o equilíbrio da atmosfera.

Vantagens do ARLA 32 para o meio ambiente

O uso do ARLA 32 de qualidade proporciona diversos benefícios ambientais. “Com o ARLA 32 podemos diminuir a emissão de Nox, responsáveis por problemas respiratórios em humanos e pelo agravamento do efeito estufa”, explica Minatti. Além disso, o executivo reforça a maior eficiência energética de motores que utilizam o químico, que também reduzem o consumo de combustível e emissões de CO2.

A utilização do ARLA 32 é obrigatória em diversos países, inclusive no Brasil, como parte das regulamentações que buscam reduzir a poluição gerada pelos motores a diesel e, também, como ferramenta para atender às metas de sustentabilidade”.

Importância da norma de qualidade para o ARLA 32

A criação da primeira norma de qualidade do ARLA 32 aprovada pela ABNT pela Usiquímica representa um avanço fundamental para garantir a eficiência e a confiabilidade desse aditivo. Essa norma padroniza os parâmetros de qualidade que o produto deve seguir, assegurando que sua aplicação nos veículos seja adequada e atenda às exigências ambientais e técnicas.

“Entre os principais pontos dessa padronização estão na pureza da solução, com critérios rigorosos para a concentração de ureia e a ausência de impurezas que poderiam comprometer o funcionamento do sistema SCR dos veículos, trazendo mais segurança para o consumidor e diminuindo o risco de falhas no sistema de redução catalítica, reduzindo também os poluentes”, informa Minatti.

A Usiquimica tem a satisfação de ter idealizado um teste prático para ser aplicado em campo e, em conjunto com o grupo de estudo da ABNT, estruturou e validou os conceitos tendo como resultado a ABNT NBR 17169 - Veículos rodoviários — ARLA 32 — Teor de aldeído — Método de ensaio. Entendemos que essa ferramenta eleva o padrão do mercado e reafirma sua liderança no setor, promovendo um futuro mais sustentável e seguro para o meio ambiente e a sociedade.

Hanna Barros (hanna.silva@giusticom.com.br)    

Publicidade