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Mercado de energia solar no Brasil está em plena expansão

Em parceria com a Sengi Solar, empresa adquire 40 mil módulos fabricados no Brasil para enfrentar concorrência chinesa


O mercado de energia solar no Brasil está em plena expansão. Em 2023, o país alcançou a posição de 6º maior produtor mundial de energia solar. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), o Brasil encerrou 2023 com uma capacidade operacional de mais de 37 gigawatts (GW). Mesmo com esse cenário crescente, a China ainda domina a produção dos módulos fotovoltaicos utilizados nacionalmente. Um estudo do Programa de Sistemas Fotovoltaicos da Agência Internacional de Energia apontou que o país asiático controla mais de 80% da capacidade global de fabricação de painéis solares. A fim de mudar esse cenário, a HELTE, uma das principais distribuidoras de kits fotovoltaicos do país, está investindo R$ 100 milhões até o final de 2025 na aquisição de módulos e geradores fabricados no Brasil, em uma parceria com a Sengi Solar – no segundo semestre deste ano, já foram aplicados R$ 25 milhões.

De acordo com o CEO do Grupo HLT – HELTE, INIMEX e Ângulo, Junior Helte, o investimento em 53 carretas, correspondente a 40 mil módulos, visa impulsionar o desenvolvimento da indústria solar no Brasil. “Os painéis e geradores que produzimos aqui são tão bons quanto os importados da China. Mas como os chineses dominam a fabricação e exportam em grande escala, conseguem reduzir o custo final. A ideia é, por meio dessa iniciativa, ajudar a tornar a indústria nacional mais competitiva”, explica Helte.

Atualmente, apenas 5% do faturamento da HELTE vem da comercialização de módulos nacionais. Com a nova parceria, a meta é aumentar essa participação para 20% até o final de 2025. “Nosso objetivo é valorizar a produção brasileira, fortalecendo a mão de obra local e impulsionando a cadeia produtiva”, afirma o CEO. Outro fator que pode favorecer a indústria nacional é o recente aumento na tarifa de importação de painéis solares, que em janeiro deste ano subiu para 10,8%.

Os módulos nacionais adquiridos pela HELTE utilizam a tecnologia monofacial, que capta luz exclusivamente pela face frontal do equipamento. Com uma potência de 550 watts, esses painéis são adequados e eficientes para aplicações residenciais, comerciais e industriais.

Outra iniciativa da HELTE para fortalecer o mercado nacional de energia solar foi a entrada no segmento de energia por assinatura, anunciada em agosto. Em parceria com a cooperativa OpenGD, a empresa passou a oferecer uma nova forma de acesso à energia limpa. Sem a necessidade de investir em infraestrutura própria, como painéis solares, a geração compartilhada se apresenta como uma solução para democratizar a fonte solar no Brasil. A previsão é atender 5.000 clientes até o final de 2024 com esse novo modelo de negócio.


JN Assessoria de Imprensa
consultoria@julianascimento.com

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