Minas Gerais é o primeiro estado brasileiro a receber uma subestação Energy as a Service

O investimento de R$ 11 milhões da Brasol inclui a implementação, a manutenção preventiva, corretiva e emergencial, e monitoramento contínuo por 10 anos


Minas Gerais é o primeiro estado brasileiro a receber uma subestação Energy as a Service (EaaS), um modelo inovador que transforma investimentos em custos operacionais mensais e garante maior flexibilidade financeira para as empresas. Desenvolvido para reduzir despesas, melhorar a qualidade e a disponibilidade de energia para a fabricante de tecidos Companhia Industrial Cataguases, que está ampliando sua capacidade produtiva em Minas Gerais.

O projeto resulta de uma parceria entre a Brasol, empresa formada pela Siemens e BlackRocK, e a (re)energisa, braço de soluções energéticas do Grupo Energisa, e envolveu a construção de uma subestação de 69/22 kV, com potência instalada de 5/6,25MVA, e 650 metros de linha de transmissão em 69 kV, além da elevação da classe de tensão de 22 kV para 69KV.

A Brasol investiu R$ 11 milhões no projeto e vai ser responsável pela manutenção e monitoramento do ativo por 10 anos. A empresa deve lucrar ao oferecer toda essa infraestrutura como um serviço para a Companhia Industrial Cataguases, transformando o que seria um investimento da fabricante em capex para opex.

Expectativas com o modelo EaaS

Segundo a Brasol, a atualização contribui para a redução dos custos de energia para a fabricante de tecidos, pois a mudança de média para alta tensão gera economia direta, aumenta a confiabilidade operacional e, consequentemente, eleva a produtividade.

Tiago Peixoto, diretor-presidente da Companhia Industrial Cataguases, ressalta a importância do modelo adotado. “Para a indústria têxtil, aumentar a disponibilidade e a estabilidade sem elevar os custos é crucial”, afirma. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), a energia elétrica representa cerca de 15% dos custos no setor. “Com a nova subestação, conseguimos melhorar nossa autonomia energética e apoiar a expansão da capacidade produtiva sem comprometer nossos recursos”, conclui.

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