Visita técnica à Unidade de Demonstração de Biogás e Biosyncrude e ao laboratório de biogás do CIBiogás
Itaipu Binacional -
O grupo é formado por especialistas na área de bioenergia de 15 países, que se reúnem duas vezes ao ano para conhecer in loco os projetos de biogás
Integrantes do Task 37, grupo de trabalho da Agência Internacional de Energia (IEA) que trata sobre questões ligadas ao biogás, participaram na sexta-feira (18), em Foz do Iguaçu (PR), de uma visita técnica à Unidade de Demonstração de Biogás e Biosyncrude e ao laboratório de biogás do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), no complexo hidrelétrico da Itaipu Binacional.
O grupo é formado por especialistas na área de bioenergia de 15 países, que se reúnem duas vezes ao ano para conhecer in loco os projetos de biogás, trocar experiências e nivelar informações. A Itaipu e o CIBiogás representam o Brasil no grupo, por indicação dos ministérios de Minas e Energia (MME) e de Relações Exteriores (MRE).
A comitiva foi recebida na usina pelo superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Rogério Meneghetti, e estava acompanhada do assessor do escritório em Brasília Marcelo Alves de Sousa. Participaram representantes da Suécia, Áustria, Canadá, Finlândia, China e Alemanha, além do Brasil.
O coordenador do Task 37, o alemão Jan Liebetrau, elogiou as instalações da Unidade de Demonstração e o trabalho desenvolvido no local. “Eu acho que essas plantas são muito importantes para percebermos as diferenças de substratos que são usados (para produzir o biogás). Isso faz com que se ganhe conhecimento e permite que essa tecnologia possa ser aplicada em outros países”, disse.
Na Unidade de Demonstração da Itaipu, a matéria-prima para produção do biogás inclui sobras de restaurantes da usina e materiais apreendidos por órgãos públicos como a Receita Federal e o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; na Alemanha, são resíduos orgânicos de origem agrícola e da criação de animais.
“O biogás não é como comprar um carro, ou algo que você pega na prateleira, por exemplo. O biogás precisa de tecnologias que se aplicam ao país específico, de profissionais preparados e de infraestrutura. E também de equipamentos específicos para realidades específicas. E isso é uma coisa que só se aprende fazendo, por isso essa planta (da Itaipu) é tão importante”, completou.
O diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás, Felipe Souza Marques, que acompanhou a visita do grupo à Unidade de Demonstração, avaliou que a troca de informações entre países com realidades diferentes contribui para a solução de desafios locais. “O biogás é um energético que tem uma conexão territorial muito forte. Então recebê-los aqui nos ajuda a sermos mais assertivos nas estratégias de técnica, de tecnologia e modelos de negócios.”
O superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Rogério Meneghetti, agradeceu a visita do grupo e destacou a agenda intensa da Binacional relacionada à transição energética, no mês de outubro – que incluiu as reuniões do G20 em Foz do Iguaçu, o lançamento do projeto Combustível do Futuro, em Brasília, e a Conferência BBEST (Brazilian Bioenergy Science and Technology), que acontece em São Paulo, nesta semana. “Estamos tendo um mês inteiro discutindo essa temática e é um fato relevante Itaipu estar envolvida em todas essas agendas.”
Após conhecer as instalações do CIBiogás, o grupo fez uma visita técnica à usina de Itaipu.
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