Vendas de máquinas para construção devem crescer 9% em 2024 em comparação a 2023

Vendas crescem para 58,2 mil equipamentos e mercado apresenta otimismo para os próximos dois anos, aponta estudo


As vendas de máquinas para construção devem crescer 9% em 2024 em comparação a 2023, alcançando 58,2 mil unidades comercializadas neste ano contra 53,5 mil unidades no ano anterior. Na linha amarela, a alta estimada é 14%, alcançado 36,6 mil unidades vendidas neste ano contra quase 32,3 mil unidades comercializadas em 2023. Os dados são do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção.

Os setores mais relevantes para o mercado de máquinas neste ano são a locação, construção pesada e agronegócio. Em termos de vendas, os dois segmentos com maior Market Share – construção (42%) e a locação (23%) – somam 65%. A Sobratema destaca que os dois setores assumiram esse protagonismo em 2021 e que ainda há espaço para crescimento.

Além das vendas, o que espera o mercado de equipamentos

O mercado de equipamentos está otimista para os próximos dois anos, já que, para 57% construtoras, locadoras, empresas de serviços e dealers, o mercado deve continuar crescendo em 2025. O percentual é ainda maior para 2026, chegando a 66%.

Cerca de 90% das construtoras, locadoras e prestadores de serviços apontaram que o volume de negócios até setembro de 2024 está melhor ou igual a 2023. Quase três em cada quatro empresas entrevistadas atingiram as metas planejadas para o ano e 65% dos dealers dizem que o mercado apresentará estabilidade ou pode até crescer no final do ano.

Já entre as preocupações dos empresários para 2024, estão a dificuldade de obter financiamento e os juros altos. Se por um lado, a expectativa do mercado é de que o governo federal faça um ajuste fiscal para diminuir o ritmo da inflação e dar espaço para o Banco Central cortar juros, do outro, os empresários se mostram otimistas com mais obras públicas do Novo PAC.

Outro dado relevante do levantamento é o financiamento utilizado pelas empresas adquirirem suas máquinas: 33% dos entrevistados utilizaram capital próprio, seguido por Finame, com 23% e CDC, com 19%.

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