Por Bruno Abreu, diretor de Vendas e Marketing da Bermo - ARI Armaturen.

O setor de óleo e gás é, sem dúvida, um dos pilares mais sólidos da matriz energética mundial, sustentando grande parte da economia global e, particularmente, a brasileira. De acordo com dados recentes, o Brasil ocupa a 9ª posição mundial em produção de petróleo, além de ser o 8º maior consumidor e exportador de petróleo e derivados do mundo. Além disso, a indústria de óleo e gás no Brasil se destaca no comércio internacional. Nos últimos três anos, as exportações líquidas de petróleo do Brasil superaram os US$ 92 bilhões, com um superávit de US$ 33,5 bilhões apenas em 2023. Esse desempenho coloca o petróleo como o segundo item mais importante da balança comercial brasileira, reforçando a posição do país como protagonista no setor.

Mas, afinal, quais os desafios no caminho das metas globais de ESG? 

Apesar do impacto econômico significativo, a indústria de óleo e gás enfrenta um conjunto de desafios, especialmente no que se refere ao cumprimento das metas globais de ESG. A necessidade de reduzir as emissões de carbono, promover a transição energética e garantir responsabilidade social são questões centrais para as empresas do setor.

O Brasil, assim como outros países produtores, está sob crescente pressão para alinhar suas operações com os compromissos do Acordo de Paris, principalmente no que tange à redução de emissões de gases de efeito estufa. Importante lembrar que a indústria de petróleo é uma das maiores emissoras de CO2 do mundo, o que torna essencial a implementação de tecnologias que mitiguem esse impacto, como a captura e o armazenamento de carbono (CCS).

Outro grande desafio é a transição energética, que exige uma adaptação para fontes renováveis e soluções de baixo carbono. As empresas que dominam o setor de óleo e gás precisam diversificar suas operações e investir em alternativas energéticas, como hidrogênio verde e energias renováveis, para atender a uma demanda crescente por fontes mais sustentáveis.

Além disso, a responsabilidade social da indústria é um ponto de destaque. A exploração de petróleo e gás muitas vezes afeta comunidades locais, que exigem benefícios diretos das atividades da indústria. As empresas devem trabalhar para garantir que suas operações promovam o desenvolvimento social e melhorem a qualidade de vida das pessoas que vivem nas regiões de exploração. Um exemplo é a Bermo - ARI Armaturen, empresa reconhecida por suas soluções em válvulas industriais e que desempenha um papel estratégico nesse cenário. Como fornecedora de equipamentos essenciais para o setor de óleo e gás, a Bermo tem contribuído ativamente para a melhoria da eficiência operacional e a sustentabilidade das operações de seus clientes oferecendo produtos que atendem às exigentes normas internacionais de qualidade e sustentabilidade e sendo uma parceira confiável para empresas que buscam não só inovação, mas também um compromisso crescente com as práticas ESG.

 Como o Brasil está moldando o futuro da energia?

O futuro do setor de óleo e gás será determinado, em grande parte, pelos investimentos em tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis. No Brasil e no mundo, projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS) estão ganhando força, com o objetivo de reduzir as emissões de CO2. O hidrogênio verde, uma alternativa energética limpa, também é visto como um vetor promissor para o futuro do setor, especialmente para o Brasil, que possui uma abundância de recursos renováveis, como a energia solar e eólica, fundamentais para a produção de hidrogênio sustentável.

Além disso, muitas empresas de petróleo estão investindo pesadamente em digitalização e tecnologias como inteligência artificial e big data, para otimizar a produção, reduzir custos e mitigar impactos ambientais. 

Em resumo, o setor de óleo e gás está em uma fase de transformação, impulsionada pela necessidade de cumprir as metas globais de ESG. As empresas que investirem em soluções inovadoras e sustentáveis, como a Bermo - ARI Armaturen tem feito, estarão melhor posicionadas para prosperar nesse novo cenário. O futuro da indústria dependerá de um equilíbrio entre a sustentabilidade ambiental, a inovação tecnológica e o compromisso social. Somente com essa abordagem será possível garantir um setor de óleo e gás forte e resiliente, preparado para enfrentar os desafios do amanhã.

Nathália Heidorn (redacao6@presse.inf.br)