Como a indústria de rochas do Espírito Santo consome energia?

Setor, que responde por 10% das exportações do Estado, poderia reduzir seus custos com energia em 36% se priorizasse o Mercado Livre de Energia


O estudo "Como a indústria de rochas do Espírito Santo consome energia?", realizado pela Clarke Energia, a maior gestora de energia do setor de mármore e granito do Brasil, revela que a indústria de rochas capixaba gasta R$ 228 milhões por ano com energia elétrica, mas perde a oportunidade de reduzir essa conta em R$ 37,7 milhões, caso os maiores consumidores de energia do setor optassem pelo Mercado Livre de Energia. O levantamento analisou 1.324 empresas do setor de rochas do Estado, com base em dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
 
Entre as empresas avaliadas, 780 são consumidores de média e alta tensão (Grupo A) e respondem por 98% do total de energia consumida pela indústria de rochas capixaba. Dentro deste Grupo, 609 empresas têm potencial para migrar para o Mercado Livre de Energia e não o fizeram, deixando de economizar R$ 37,7 milhões anuais na conta de luz. Hoje, somente 171 consumidores do Grupo A contratam energia no ambiente livre. 

Segundo a análise, o setor de rochas capixaba poderia reduzir seus custos em até 36% com a energia comprada a R$ 190/MWh no Mercado Livre de Energia, representando um alívio significativo para uma indústria que consome 396 GWh por ano – o equivalente a 55% do consumo de energia de Cachoeiro de Itapemirim (ES). "Para uma indústria eletrointensiva como essa, a transição é essencial para garantir competitividade e sustentabilidade financeira", afirma Pedro Rio, CEO da Clarke Energia, que hoje atende mais de 50 empresas do setor no país, em especial no Espírito Santo.

O Espírito Santo é o maior exportador de rochas do Brasil. Segundo levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves, o Estado exportou 1,3 milhão de toneladas líquidas de rochas brutas e ornamentais em 2023, somando US$ 860 milhões, o que representa 10% das exportações capixabas.

Consumo de energia por etapas produtivas
O estudo também detalhou o consumo de energia nas etapas da cadeia produtiva. O beneficiamento, que inclui tratamento e acabamento das pedras, é a fase mais intensiva em energia, com um consumo médio de 48 MWh mensais e custo de R$ 35 mil para empresas no mercado cativo ou regulado de energia. Esse valor poderia cair para R$ 23 mil no ambiente livre. Nas etapas de extração e comercialização, os custos médios mensais são de R$ 17 mil e R$ 15 mil, respectivamente, também com potencial de redução caso adotassem o livre.

O estudo explora ainda o potencial de energia solar, identificando que 32% das empresas do setor possuem alto potencial para adotar essa fonte de energia, mas ainda não o fizeram.

Para solicitar o estudo na íntegra, entre em contato pelo e-mail imprensa@clarke.com.br

 Imprensa Clarke Energia <imprensa@clarke.com.br>

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