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Grupo CCR adquire três veículos 100% elétricos para iniciar o seu projeto de eletrificação

Iniciativa faz parte das ações da companhia para se tornar neutra em carbono nos escopos 1 e 2 até 2035


O Grupo CCR adquiriu três veículos 100% elétricos na frota operacional CCR AutoBAn para iniciar o seu projeto de eletrificação de veículos que compõem a frota operacional em circulação em seus 3,6 mil quilômetros de rodovias concedidas. Outros dois automóveis híbridos, modelo Ford Maverick, também serão incorporados à frota da CCR Rodovias

A estratégia construída pela CCR Rodovia prevê a substituição gradual dos veículos movidos à gasolina e diesel por modelos eletrificados até 2033, à medida que a frota for sendo renovada. Nesta data, a previsão é de que 82% dos guinchos leves em circulação nas rodovias do Grupo CCR sejam elétricos. Atualmente, a frota operacional, considerando viaturas de inspeção de tráfego, guinchos leves e ambulâncias, totaliza 349 veículos.

Ainda este ano, a CCR Rodovias já irá incorporar mais 10 guinchos leves à operação. Estimativa da plataforma é que cada veículo gere uma redução nas emissões de CO2 da ordem de 3,6 toneladas ao longo do ciclo de vida útil do equipamento (4 anos). Destes 10 novos veículos, três serão alocados na CCR AutoBAn, quatro na CCR RodoAnel (SP), um na CCR ViaCosteira (SC) e um na CCR ViaSul (RS).

No médio e longo prazo, a CCR Rodovias também tem planos de eletrificar os guinchos pesados, que somam, atualmente, 44 caminhões. Estes equipamentos não entraram no projeto neste momento em razão da ausência de modelos elétricos deste porte no mercado.

Operação dos veículos nas rodovias da CCR

Ao longo das próximas semanas, os usuários do Sistema Anhanguera-Bandeirantes poderão contar com o suporte operacional de versões elétricas de um guincho leve (modelo JAC IEV1200T PLUS), um veículo de inspeção de tráfego (JAC IEV330P) e uma viatura de resgate (JAC E-JV12), que estão preparados para iniciar a circulação nas rodovias.

Os novos veículos irão operar na base operacional do km 14 sul – sentido Capital – da Via Anhanguera (SP-330), em São Paulo. Inclusive, esta será a primeira base de uma rodovia no Brasil com frota 100% elétrica. Outro detalhe conectado à redução da pegada de carbono é que os desencarceradores das viaturas de resgate, equipamentos usados no resgate de vítimas presas em ferragens, também são elétricos ao invés dos tradicionais a combustão.

Já os dois modelos híbridos irão circular pela BR-163/MS, administrada pela CCR MSVia, e pela Via Dutra (BR-116), operada pela CCR RioSP, para realizar o serviço de inspeção de tráfego. Cálculos da companhia indicam que a incorporação dos cinco veículos, substituindo modelos antigos movidos a combustão fóssil, reduzirá as emissões de gases de efeito estufa da frota operacional da plataforma em cerca de 70 toneladas de gás carbônico (CO2) por ano.

Descarbonização do Grupo CCR

Além da eletrificação, o Grupo CCR também está ampliando o uso de biocombustíveis como parte das ações da redução da pegada de carbono de suas operações. Até o final de 2025, 100% dos veículos leves serão abastecidos com energia limpa, substituindo gasolina por etanol. Atualmente, este percentual está em 91%. Adicionalmente, viaturas de inspeção de tráfego movidos a diesel da CCR ViaCosteira e da CCR ViaSul serão substituídas por novos modelos com motores flex, a fim de garantir a aderência ao plano de descarbonização.

Além disso, outras plataformas de negócio do Grupos CCR estão implementando ações para descarbonizar as suas frotas. Em abril do ano passado, o Aeroporto Internacional de Curitiba (PR), operado pela CCR Aeroportos, iniciou testes com ônibus elétrico da BYD, modelo D9W, para o transporte de passageiros no trajeto entre o terminal e as aeronaves, com expectativa de ser incorporado à frota operacional do local em 2025.

Em dezembro do ano passado, a BH Airport, que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, realizou a aquisição de quatro veículos elétricos para a fiscalização das operações de pátios e pistas, que irão substituir os modelos a combustível fóssil. A expectativa é de que a iniciativa promova a elimine as emissões de 30 toneladas de CO2 por ano na atmosfera.

Na plataforma de mobilidade urbana, a CCR Metrô Bahia adquiriu três ônibus elétricos da BYD para substituir os modelos a diesel utilizados na operação do serviço de shuttle entre a Estação Aeroporto e o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, de Salvador. A concessionária recebeu os novos veículos em dezembro do ano passado, e a expectativa é de que comecem a rodar ainda no primeiro trimestre de 2025, eliminando um consumo mensal de combustível fóssil de 8,5 mil litros por mês.

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