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Seis dicas para priorizar sustentabilidade e impacto social

Especialista da Eureka destaca valores que fazem a diferença no momento de definir um escritório compartilhado de forma assertiva


Segundo um estudo publicado pela Fortune Business Insights, o mercado global de escritórios flexíveis deve atingir a marca de US$ 96 bilhões até o final da década. Mesmo diante de um crescimento exponencial, a escolha de uma empresa por um coworking deixou de ser apenas uma questão de encontrar infraestrutura robusta e moderna. Hoje, os espaços estão se tornando centros de impacto sustentável e social, alinhando-se às demandas de profissionais e empresas que buscam propósito no ambiente de trabalho. 

A nova onda acontece especialmente entre a geração Z, que começa a dominar o mercado e valoriza empresas e ambientes alinhados a seus ideais, como sustentabilidade, impacto social e transparência. Segundo uma pesquisa realizada pela Deloitte, mais de 46% dos jovens da geração Z colocam o propósito no centro de suas decisões profissionais, enquanto 60% afirmam que preferem trabalhar em empresas que compartilham seus valores. 

De acordo com Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka, uma das principais redes globais do setor, o crescimento dos pilares ESG (ambiental, social e governança) entre empresas e investidores vem fortalecendo a tendência, fazendo com estes espaços ganhem importância sobre o impacto positivo e a sustentabilidade nas discussões sobre trabalho. "Quando explorados com intencionalidade, os coworkings se tornam muito mais do que um local para trabalhar: são ambientes que conectam profissionais e empresas a um propósito maior", afirma. 

Pensando nisso, o executivo listou as seis dicas para escolher um coworking que esteja alinhado à sua cultura e valores sustentáveis e sociais. Confira: 

  1. Avalie os projetos sociais apoiados pelo coworking

Descubra se o coworking apoia iniciativas sociais que promovem inclusão, educação ou desenvolvimento comunitário. Espaços que investem em projetos dessa natureza demonstram compromisso em ir além do lucro, contribuindo ativamente para melhorar o ambiente ao seu redor. “Além disso, ambientes engajados em projetos sociais criam um senso de pertencimento e propósito para os membros”, afirma Moral.

  1. Pesquise as práticas sustentáveis do espaço

Coworkings comprometidos com sustentabilidade adotam medidas claras à temática. O uso de energia renovável, a redução de resíduos e a promoção da economia circular são alguns exemplos importantes que tendem a ser valorizados. “Verifique se o local incentiva práticas ecológicas, como reciclagem ou transporte sustentável, alinhando-se a valores de responsabilidade ambiental”, adiciona Daniel. 

  1. Considere o impacto na comunidade local

Hoje, os coworkings são mais do que espaços para trabalhar, eles são agentes ativos no fortalecimento das comunidades onde estão inseridos. Escritórios compartilhados que promovem ações em espaços públicos, como praças, e os transformam em pontos de encontro com eventos de rua promovem interação entre moradores e negócios locais, criando conexões significativas. Além disso, ao contratar serviços da região, como fornecedores e parceiros, esses espaços fomentam a economia do entorno e reforçam sua integração com a vizinhança. Eles também podem estimular o empreendedorismo através de workshops e treinamentos voltados tanto para empresas quanto para indivíduos da comunidade. “Esses esforços beneficiam as próprias organizações que utilizam o local e também contribuem para o desenvolvimento econômico e social do espaço que o coworking ocupa”, pontua o CEO da Eureka. 

  1. Analise as opções de networking e colaboração

Além disso, um espaço compartilhado deve oferecer mais do que um ambiente físico; ele deve ser um local de conexão. Muitos coworkings organizam eventos regulares de networking, como happy hours, palestras ou encontros temáticos, para incentivar interações entre empresas e membros. Áreas comuns projetadas para colaboração também são um diferencial, contribuindo para um ambiente que facilita trocas de ideias e a construção de parcerias estratégicas. “Impulsionar trocas entre profissionais de diferentes áreas pode ser uma vantagem significativa para a carreira dos profissionais e os negócios parceiros, ajudando a acessar novas oportunidades e perspectivas”, opina o executivo. 

  1. Procure um ambiente inclusivo e com oportunidades iguais

A diversidade e a inclusão são pilares fundamentais de um coworking que busca ter impacto positivo. Até por isso, o especialista reforça a importância da procura por espaços que promovam uma cultura de respeito às diferenças, garantindo que todos se sintam bem-vindos e valorizados. “Isso pode ser percebido em políticas claras contra discriminação e assédio, bem como na promoção de eventos que celebrem a pluralidade de ideias e culturas”, detalha. 

  1. Verifique a acessibilidade do local

A localização de um coworking é ponto fundamental, indo além da importância da conveniência, devendo ser prática e favorecer o transporte sustentável. Espaços próximos a estações de transporte público ou que ofereçam incentivos para o uso de bicicletas, como bicicletários e vestiários, devem ser priorizados. “Ao escolher um ambiente com essas características, o gestor estará contribuindo para reduzir as emissões de carbono, além de facilitar o deslocamento para sua equipe, promovendo uma rotina mais eficiente e sustentável”, conclui o CEO da Eureka. 

André Gravatin (andre.gravatin@motim.cc)    

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