O pilar de resiliência na indústria: Eficiência energética
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Nesse cenário, uma interrupção elétrica de apenas alguns milissegundos pode comprometer toda a operação, especialmente aquelas que possuem maquinários
Por Aluízio Ábdom, Diretor Comercial e de Marketing da Engetron
A indústria moderna vive um paradoxo bastante inquietante: ao mesmo tempo em que está cada vez mais conectada e automatizada, o que a torna mais produtiva, também precisa lidar com questões operacionais que podem deixá-la altamente vulnerável, testando diariamente a sua resiliência. A pressão por eficiência e competitividade nunca foi tão intensa, e a tecnologia vem trazendo oportunidades de atender a essas demandas. No entanto, lidar com a alta complexidade tecnológica traz desafios e qualquer falha pode resultar em prejuízos significativos.
Nesse cenário, uma interrupção elétrica de apenas alguns milissegundos pode comprometer toda a operação, especialmente aquelas que possuem maquinários de alta precisão e sensíveis a oscilações de energia. Não é apenas uma máquina que será paralisada. Toda a cadeia produtiva pode estagnar, comprometendo cronogramas, custos e, pior, a reputação da empresa. É nesse contexto que os UPSs (Uninterruptible Power Supplies), que antes eram vistos apenas como ferramentas de contingência, se destacam como soluções estratégicas essenciais para garantir a continuidade dos processos industriais. Com a evolução digital, os UPSs tornaram-se componentes imprescindíveis para entregar alta confiabilidade energética.
O avanço da Indústria 5.0 exige um novo patamar de atuação, mas não basta ter apenas sistemas automatizados. Eles precisam ser capazes de operar de forma estável, mesmo quando enfrentam interrupções externas, como quedas de energia ou picos de tensão. Em ecossistemas industriais desafiadores, a necessidade interconectar máquinas de produção a dispositivos de energia que suportem condições extremas nunca foi tão evidente.
Um exemplo claro é o setor de mineração, no qual condições adversas como poeira, umidade e calor extremo são rotineiros. Essas características do ambiente de produção precisam ser consideradas quando falamos de dispositivos de energia para que tenham a melhor performance possível, atendendo aos desafios do dia a dia. Por isso, o fator de proteção dos UPSs é tão importante. Os dispositivos precisam garantir que, mesmo em locais com grandes concentrações de partículas no ar ou com umidade elevada, seguirão funcionando e fornecendo a estabilidade necessária aos equipamentos industriais. UPSs com uma alta classificação IP (Ingress Protection) são projetados especificamente para suportar esses ambientes, mantendo a integridade dos sistemas e evitando falhas inesperadas causadas por problemas nas redes elétricas. Por isso, é fundamental escolher um grau de proteção adequado para os equipamentos, e isso vai além de uma questão técnica. É uma verdadeira decisão estratégica que impacta diretamente a produtividade e a segurança da operação.
Mas muito além de ter energia disponível, é preciso pensar se ela é usada de forma sustentável e econômica. A eficiência energética se tornou um fator crítico para o setor industrial, impulsionado pela busca por redução de custos e atendimento às exigências ambientais, cada vez mais importantes. UPSs com alto fator de potência apoiam as estratégias financeiras e de ESG das empresas ao minimizarem o desperdício de energia e garantirem que a maior parte da eletricidade seja convertida em trabalho útil, ajudando a tornar os negócios mais sustentáveis e competitivos a longo prazo.
A inovação efetiva na indústria apenas acontece quando é possível confiar em tecnologias que protejam os sistemas mais sensíveis e maximizem o uso eficiente da energia. Por essa razão, ignorar a importância dos UPSs é um erro estratégico e as empresas que negligenciam isso estão fadadas a lidar com riscos desnecessários. É como construir um castelo sobre areia. Quando a interrupção energética acontecer, as operações irão desmoronar. As companhias que investem em sistemas inteligentes de energia são capazes de assegurar o futuro dos negócios e, acima de tudo, se posicionam como líderes, sempre prontas para enfrentar os desafios mais inesperados.
Leticia Gregorio (sistemas@mailingimprensa.com.br)