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Entenda como a COP30 impulsionará a agenda ESG no mercado corporativo

Novas diretrizes devem impulsionar soluções para minimizar impactos ambientais e ampliar a transparência.


A 30ª edição da COP (Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas) será realizada em novembro, na cidade de Belém, no Pará, marcando um momento decisivo para as discussões globais sobre sustentabilidade. O evento reunirá líderes mundiais, especialistas e representantes de diversos setores para debater ações contra as mudanças climáticas e estabelecer novas diretrizes ambientais. Com foco na redução de emissões de carbono, preservação da biodiversidade e transição para uma economia sustentável, a conferência deve impulsionar transformações significativas no meio empresarial.

Com a crescente exigência por práticas mais sustentáveis, a COP30 deve acelerar a implementação de regulamentações ambientais e reforçar a agenda ESG. Isso exigirá que as empresas reavaliem seus processos, adotem soluções inovadoras para reduzir impactos ambientais e aumentem a transparência em suas operações. Geovani Altacho, Head de ESG da BlueShift — empresa reconhecida como líder no setor de ESG pelo estudo ISG Provider Lens Ecosystem 2024 — destaca que a conferência será um divisor de águas para o mercado corporativo. “A adoção de medidas sustentáveis deixará de ser um diferencial competitivo e se tornará uma condição essencial para operar em diversos setores”, afirma.

Antecipar-se a esse novo cenário é fundamental para garantir competitividade. Empresas que investirem desde já em tecnologia limpa, eficiência energética e redução da pegada de carbono terão mais facilidade para se adequar às futuras normativas ambientais. Além da adequação regulatória, a adoção de práticas sustentáveis pode abrir novas oportunidades de mercado, uma vez que investidores e consumidores estão cada vez mais atentos ao compromisso das empresas com a agenda climática, tornando a sustentabilidade um fator estratégico de crescimento.

Outra tendência que deve ganhar força com a COP30 é o crescimento dos mecanismos de financiamento sustentável, como créditos de carbono e incentivos para projetos de energia renovável. Nesse contexto, a automação e a modernização de plataformas de dados ganham destaque, permitindo que empresas integrem métricas ESG aos seus indicadores financeiros. Com soluções tecnológicas avançadas, é possível consolidar informações de maneira precisa e rastreável, além de contar com dashboards customizados, que demonstram os impactos socioambientais e econômicos, facilitando a transparência e a comunicação com stakeholders.

De acordo com Geovani Altacho, as soluções em dados voltadas ao monitoramento e à manutenção da sustentabilidade podem ser adaptadas às necessidades específicas de cada empresa e setor. “É possível gerar um impacto transformador por meio da adoção de tecnologias orientadas a dados, customizadas para cada negócio, inclusive em segmentos mais tradicionais, como indústria e agronegócio, garantindo que a sustentabilidade caminhe lado a lado com a alta performance”, explica.

A COP30 não será apenas uma conferência, mas um marco para a transformação dos negócios, impulsionando a transição para um modelo econômico mais sustentável. Empresas que se anteciparem às mudanças e implementarem estratégias eficazes desde já estarão mais preparadas para liderar esse novo cenário, assegurando crescimento a longo prazo e alinhamento com as demandas do mercado e da sociedade.

Mariana Assis Pace (mariana.pace@dezoitocom.com.br)    

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