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A ascensão das Inteligências Artificiais Generativas para uso corporativo já é uma realidade

O dilema ambiental da Inteligência Artificial em um mundo cada vez mais digital


A ascensão das Inteligências Artificiais Generativas, tanto para uso pessoal quanto corporativo, já é uma realidade e vem revolucionando diversos setores, impulsionando a inovação e a produtividade. No entanto, seu uso contínuo e crescente tem gerado impactos ambientais e sociais significativos, devido ao alto consumo de energia e água, especialmente nos data centers. Esses centros de processamento, armazenamento e gerenciamento de dados utilizam milhões de litros de água para lidar com os grandes volumes de informações que recebem. Por exemplo, o GPT-4, a versão mais avançada do chat de IA generativa da OpenAI, pode consumir até meio litro de água para gerar um único e-mail.

Com o aumento da demanda por modelos avançados de Inteligência Artificial, a necessidade de centros de dados robustos cresce na mesma proporção. Essas estruturas exigem uma quantidade massiva de energia para operar e resfriar os servidores, resultando em um impacto ambiental considerável. Segundo um estudo realizado pela Deloitte, só em 2023 essas estruturas foram responsáveis pelo consumo de 1,4% da energia global. Além disso, apenas o treinamento de um grande modelo de linguagem de IA pode gerar cerca de 300 toneladas de CO2.

Diante desse cenário, é essencial compreender os desdobramentos energéticos e ecológicos que o uso excessivo de IA poderá causar. Gustavo Fortuna, líder em Inteligência Artificial da BlueShift, empresa referência em soluções de dados e tecnologia, destaca que promover o uso sustentável da IA depende de práticas sólidas de governança por parte das empresas de tecnologia. “A adoção de medidas sustentáveis e a transparência sobre questões ambientais são essenciais para que tanto as empresas quanto o público em geral possam fazer um uso consciente dessas ferramentas.”

A urgência de práticas mais sustentáveis nas empresas deve acelerar a implementação de regulamentações não apenas para o uso, mas também para a criação e aprimoramento das Inteligências Artificiais. A União Europeia já deu um passo importante nesse sentido com o AI Act, o primeiro marco legislativo mundial sobre IA, que busca garantir a segurança e o uso ético dessas tecnologias. Contudo, embora seja um avanço significativo, o AI Act ainda não aborda de maneira aprofundada a sustentabilidade e o impacto ambiental das inteligências artificiais, nem estabelece limites claros sobre o consumo de energia e água pelas empresas. Em contrapartida, em Frankfurt, na Alemanha, uma iniciativa já limita a construção de novos data centers e o consumo de recursos, mostrando novas alternativas para regulamentar este setor.

Para Gustavo Fortuna, a criação de políticas de regulamentação das IAs deve buscar o equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a proteção ambiental. “As próprias IAs podem ser usadas para analisar dados e tendências climáticas de forma mais aprofundada. Com a transparência das empresas que gerenciam essas ferramentas, podemos estabelecer processos para medir os impactos ambientais e sociais das IAs e como mitigá-los de forma eficaz”, explica.

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