Publicidade

A má qualidade do ar em ambientes internos é um dos principais fatores de risco para doenças respiratórias

Climatização inteligente melhora o bem-estar e reduz riscos em ambientes corporativos, educacionais e de saúde


A má qualidade do ar em ambientes internos é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças respiratórias. Escritórios, escolas, hospitais e universidades podem acumular agentes nocivos como poeira, fungos, compostos orgânicos voláteis e excesso de CO2 quando não há ventilação adequada ou manutenção regular dos sistemas de climatização.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% das doenças respiratórias agudas e 50% das doenças respiratórias crônicas estão relacionadas à exposição a poluentes atmosféricos. Em ambientes fechados, esse cenário pode ser ainda mais crítico devido à permanência prolongada das pessoas e à concentração elevada desses contaminantes. 

Poluentes invisíveis e riscos reais

Fungos, bactérias e partículas finas em suspensão circulam com facilidade em locais onde os sistemas de climatização não recebem os cuidados necessários. O acúmulo de sujeira e a falta de higienização dos filtros comprometem a qualidade do ar e favorecem o surgimento de doenças respiratórias e reações alérgicas. 

“A presença de poluentes em ambientes climatizados sem manutenção representa um risco silencioso. Muitas vezes, surgem diversos sintomas que  são atribuídos a outras causas, quando o ar contaminado é o verdadeiro vilão”, comenta Patrick Galletti, engenheiro de climatização e CEO do Grupo RETEC.

Para o especialista, os impactos não se limitam à saúde. A má qualidade do ar afeta diretamente a produtividade e o desempenho de quem trabalha, estuda ou circula nesses locais. “Respirar um ar limpo em um ambiente climatizado influencia diretamente a disposição ao longo do dia. Por isso, empresas e instituições precisam tratar esse tema como prioridade estratégica”, reforça.

Tecnologia como ferramenta de prevenção

Soluções modernas de climatização, que combinam sensores de qualidade do ar, renovação automática e filtros de alta performance, são cada vez mais acessíveis. Esses sistemas ajudam a manter os níveis de CO2 dentro dos padrões recomendados, controlar a umidade e reter partículas prejudiciais. Com isso, é possível transformar escritórios, salas de aula e centros de saúde em ambientes mais seguros para todos.

Além da tecnologia embarcada nos novos sistemas, é fundamental implementar rotinas de manutenção preventiva e planos de inspeção periódica. Essa é uma prática que reduz riscos e evita custos maiores com falhas ou contaminações inesperadas. “A tecnologia já está disponível. O desafio agora é conscientizar sobre a importância da qualidade do ar como fator de saúde pública, e não apenas de conforto”, finaliza Galletti.

Carolina Lara (carolina@carolinalara.com.br)    

Publicidade