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O futuro das fábricas de motos na Pandemia do COVID-19

Yamaha retoma produção em Manaus e estuda redução de jornada; Harley-Davidson volta a produzir; Honda e BMW só voltam em 18 de maio


MÁRIO CURCIO, AB

A Yamaha também estuda aderir à Medida Provisória 936, que prevê a suspensão de contratos de trabalho, redução de jornada e salários como forma de enfrentar a pandemia de Covid-19. A empresa produz motos em Manaus, onde emprega 1,7 mil trabalhadores. Sua produção foi retomada na quinta-feira, 30.

Em Guarulhos, onde ficam escritórios, centro de peças e outros departamentos da Yamaha, há funcionários atuando em home office ou em férias coletivas, ainda sem retorno definido. São 700 trabalhadores. A Yamaha é a segunda maior fabricante de motos do País, com fatia próxima a 14%.

Na terça-feira, 28, a Moto Honda da Amazônia, líder de mercado, comunicou sua adesão à MP 936 ao mesmo tempo em que prorrogou o retorno para 18 de maio. A data também foi escolhida pela BMW. No entanto, a montadora de origem alemã informa que ainda não há medidas em negociação para a fábrica de motocicletas, só a de carros.

A Harley-Davidson também informa que não utilizou até o momento nenhum recurso da MP 936 como suspensão de contratos ou redução de jornadas e salários. A empresa havia paralisado a fábrica em 30 de março e retomou a produção na terça-feira.

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