Indicador IPEA mostra recuo de investimentos no mês de março em relação ao mês de fevereiro

Mesmo com recuo de 8,9%, trimestre foi fechado com alta de 1,7%


O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apontou recuo (-8,9%) no mês de março, na comparação com fevereiro deste ano. O resultado já reflete parcialmente os impactos econômicos da pandemia de Covid-19, ainda que o indicador tenha encerrado o 1º trimestre 2020 com uma alta de 1,7%. Em comparação ao mesmo período de 2019, março registrou queda (-0,9%), enquanto o 1º trimestre apresentou alta de 4%. No acumulado em 12 meses, os investimentos cresceram 3%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no blog da Carta de Conjuntura, nesta quinta-feira (07). O Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo mede os investimentos em aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do seu estoque de capital fixo.

Máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos compõem a FBCF. Os investimentos em máquinas e equipamentos recuaram (-15,1%) em março, frente a fevereiro. Enquanto a produção nacional deste segmento destinada ao mercado interno caiu (-9,5%), a importação também obteve resultado negativo (-35,9%) no mesmo período. O indicador de construção civil caiu (-6,7 %) no terceiro mês do ano, o que contribuiu para o recuo de (-1%) na passagem entre o último trimestre de 2019 e o primeiro de 2020.

Em relação a março de 2019, a construção civil teve uma variação negativa (-2%), enquanto o segmento máquinas e equipamentos registrou alta de 0,9 %. Já na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 e o do ano passado, o crescimento foi generalizado nos componentes da FBCF.

Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura

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