Concessionárias de veículos estão entre as atividades do comércio que poderão reabrir a partir de 1º de junho na capital paulista
Automotive Business -
Prefeitura ainda vai analisar proposta de cada setor que poderá ser reaberto com restrições
SUELI REIS, AB
As concessionárias de veículos estão entre as atividades do comércio que poderão reabrir a partir de 1º de junho na capital paulista, após mais de dois meses de fechamento obrigatório por causa da quarentena adotada em São Paulo a fim de reduzir o contágio do novo coronavírus. A reabertura poderá ocorrer por meio do novo plano de flexibilização progressiva anunciado na quarta-feira, 27, pelo governo do estado.
A medida prevê cinco fases de flexibilização com a reabertura de diferentes setores da economia e comércio em cada uma dessas etapas. O estado foi dividido por regiões e cada uma foi classificada por uma das fases, que vão de um a cinco e identificadas por cores. A fase um é a atual (vermelha), de alerta máximo, e na qual só podem funcionar atividades essenciais, enquanto a fase cinco (azul) consiste na reabertura total das atividades. Cada fase segue critérios definidos pela Secretaria Estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência do Coronavírus. Cada região será reclassificada semanalmente de acordo com sua capacidade hospitalar e evolução da epidemia.
A capital paulista foi classificada com a fase dois (laranja), denominada fase de controle, na qual pode ocorrer a reabertura de algumas atividades a partir de 1º de junho, mas todas com restrições e medidas de prevenção, conforme protocolo distribuído aos setores pelo estado, inclusive ao automotivo, com diretrizes para as operações de distribuição, manutenção e produção. Além das concessionárias, poderão retomar as operações nesta data as atividades do setor imobiliário, escritórios, comércio e lojas de ruas e shoppings centers.
Segundo a secretária de desenvolvimento econômico do estado de São Paulo, Patrícia Hellen, a escolha setorial para a reabertura das atividades levou em consideração critérios como a vulnerabilidade econômica e a empregabilidade.
De acordo com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, ainda será necessário analisar a proposta de cada setor e suas respectivas reaberturas serão detalhadas em uma nova coletiva de imprensa agendada para a quinta-feira, 28.
“Hoje em coletiva nós vamos detalhar como é que isso vai ser feito, mas já adianto que no dia 1º nós vamos começar a receber as propostas de acordo setorial. Essas propostas vão ser validadas pela Vigilância Sanitária do município e somente quando assinadas entre a entidade representativa do setor e a prefeitura é que o setor vai poder reabrir”, afirmou o prefeito de São Paulo.