Programa Filtra Ação: Transformação digital
Assessoria de imprensa -
Mudanças culturais, Inteligência Artificial impulsionando diversas tecnologias, uso massivo de dados, conectividade e muito foco no cliente
O mundo tem mudado de forma acentuada nos últimos anos e com essa mudança observamos diversos movimentos nas organizações no intuito de se adaptarem a um cenário onde a oferta de produtos e serviços foram transformados, dado a imensidão de aplicativos e as centenas de startups que são criadas todos os dias nos grandes polos de inovação do mundo. Os concorrentes não são mais aqueles tão óbvios. A concorrência deixou de ser linear e simétrica para exponencial, assimétrica e transversal. A forma e a força de trabalho têm sofrido ajustes para também se adequar a esta revolução. A necessidade de colaboração e trabalho em rede, a fusão entre gerações, o pensamento ágil, a experimentação e o erro como feedback que retroalimenta a inovação, colaboradores e consumidores cada vez mais questionadores são realidades cada vez mais vistas e em franca expansão. Todos estes movimentos acabam por demandar mudanças, por vezes, radicais na cultura das empresas. É a cultura digital tomando forma e ganhando musculatura nas organizações e na forma de liderança. Mas, líderes e empresários devem estar atentos. Conforme pesquisas de renomadas instituições e consultorias, “o maior causador de insucessos em estratégias de transformação digital é a resistência às mudanças culturais”, alertou Robson Bessa – que foi executivo de finanças e atualmente fundador da UNBLOCK.IT, boutique especializada em estratégias de transformação de negócios, que falou sobre transformação digital, no dia 19 de maio, no “Programa Filtra Ação”, canal de conteúdo online da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais e das revistas Meio Filtrante e TAE.
Segundo Bessa, além de novos comportamentos nas organizações, como home office, cool work places que promovem maior integração e interação, maratonas de programação (hackatons), inclusão e diversidade, há novos conceitos incorporados na cultura dos colaboradores, um novo mindset de execução e de busca por resultados, muito mais foco no cliente, equipes trabalhando com ferramentas ágeis, criação de MVPs (Produto Minimamente Viável) ou conjunto de testes primários feitos para validar a viabilidade do negócio, com seus desempenhos medidos por meio de OKR (metodologia de gestão – Objetivos e Resultados-Chave) e numa busca constante de se tornarem Data Driven (maior uso de dados coletados, tratados e interpretados para gerar insights nas empresas que levem a decisões mais assertivas).
Uma área chave para catalisar a transformação digital e de cultura digital é o RH. Aliás, o executivo enfatiza sobre a necessidade de se repensar a forma com que o RH das organizações lida com estas questões. Na visão dele, o RH também deve se reinventar e aprender a ser um RH Digital, agindo como parceiro de negócios da alta gestão e assegurando uma transição cultural suave e perene.
Entre as tecnologias propulsoras da transformação digital está a Inteligência Artificial, que pode ser usada em toda a cadeia de valor da companhia: Gestão da experiência do cliente, gestão das operações e das áreas de suporte. “Há quatro fatores fundamentais para a atual propulsão da Inteligência Artificial nos dias atuais – a explosão de geração e uso massivo de dados, muitos avanços no desenvolvimento de algoritmos avançados, Cloud Computing – “computação em nuvem” e Aplicações Open Source – software de código aberto, que possibilita que usuários interajam com a ferramenta e proponham melhorias e adaptações aos sistemas”, comentou. Bessa ainda citou o conceito e desafios do Big Data e os avanços em Deep Learning, que permite uso de tecnologias de reconhecimento de voz, visão computacional, processamento de linguagem natural, entre outros. O uso de RPA (Robotic Process Automation) potencializado pela IA, assistentes virtuais, como a BIA (Inteligência Artificial do Bradesco); o uso de Internet das Coisas (IoT), como nos wearables e carros autônomos, realidade aumentada e realidade virtual, são alguns exemplos de aplicações de IA trazidos à discussão. “Todo este avanço no uso da IA só é possível em função de três recursos que já avançaram muito e continuam evoluindo: capacidade computacional, processamento de dados e conectividade”, completou.
Ao final de sua apresentação, destacou o Customer Centricity como foco central de qualquer estratégia de transformação digital. Todas estas mudanças de paradigmas, cultura e uso intensivo de tecnologia só faz sentido se puder propiciar experiências melhores aos clientes e usuários finais, trazendo os retornos esperados dos investimentos. “Num mundo digital é o consumidor quem dita as regras do jogo”. Hoje tudo é on-line e o alcance é exponencial, imediato e pode elevar ou denegrir reputações, produtos e marcas do dia pra noite. Por isso, é preciso entender as dores, necessidades e preferências do cliente e, com a transformação digital, propiciar a melhor experiência possível com o uso da tecnologia”, finalizou.
O conteúdo do programa na íntegra pode ser acessado no canal TV Filtros no YouTube.
Mais informações sobre os próximos programas podem ser solicitadas através do email eventos@abrafiltros.org.br e também através dos links para acesso ao evento ao vivo, que estarão sempre disponíveis nas redes sociais da Abrafiltros e das Revistas Meio Filtrante e TAE.