Engie Brasil Energia regista receita operacional líquida de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre de 2020

Além do bom desempenho operacional e financeiro, a Companhia respondeu rapidamente à pandemia, buscando a saúde e segurança de todos


A Engie Brasil Energia registrou receita operacional líquida de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre de 2020, resultado 10,9% acima do montante apurado em igual período de 2019. Esse crescimento foi reflexo, sobretudo, da maior quantidade de energia vendida em razão do início da operação comercial de Conjunto Eólico Umburanas e a Usina Termelétrica Pampa Sul ao longo do ano de 2019, da elevação do preço médio de vendas, bem como pelos maiores ganhos nas operações de trading.

A quantidade de energia vendida em contratos passou de 9.050 GWh (4.190 MW médios) no 1T19 para 9.473 GWh (4.337 MW médios) no 1T20, um aumento de 423 GWh (147 MW médios) entre os períodos comparados, enquanto o preço médio líquido de vendas cresceu de R$ 188,0 para R$ 192,0 entre os trimestres.

O Ebitda (sigla em inglês lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,3 bilhão nos três primeiros meses deste ano, alta de 9,8% em comparação ao com o mesmo período do ano passado. — O crescimento é fruto, principalmente, da entrada em operação de Umburanas e Pampa Sul e da nossa participação acionária sobre os bons resultados de TAG no primeiro trimestre de 2020, além do crescimento do volume de energia vendida e do aumento do preço médio líquido de venda, bem como dos resultados positivos nas operações de trading — comenta o diretor financeiro da Engie Brasil Energia, Marcelo Malta.

O lucro líquido atingiu R$ 512 milhões de janeiro a março de 2020, valor 9,5% abaixo do alcançado em igual período de 2019. Esse decréscimo é consequência, principalmente, da elevação das despesas financeiras sobre dívidas contratadas para financiar as aquisições e a implantação de projetos, além do acréscimo da despesa de depreciação dos ativos que iniciaram sua operação comercial durante o ano de 2019, em especial Pampa Sul.

Destaques do primeiro trimestre — A Engie Brasil Energia ampliou sua presença em transmissão com a conclusão da aquisição de 100% da Novo Estado Energia, concessão para a construção e operação de aproximadamente 1.800 km de linhas no Pará e Tocantins, além de uma nova subestação e da expansão de outras três, com investimento total estimado em R$ 3 bilhões. — Em meio a esse ambiente desafiador, a Companhia vem dando seguimento à aceleração do seu crescimento, já que a geração de energia não pode parar e necessita de estrutura para o escoamento da produção — comenta o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini.

Foram assinados, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), contratos de financiamento destinados à implantação do Conjunto Eólico Campo Largo - Fase II e do Sistema de Transmissão Gralha Azul, no valor total de R$ 2,7 bilhões. Quanto ao Projeto Gralha Azul, quatro frentes de obra estão atuando desde o início do ano em diferentes regiões do Paraná para a construção das 15 linhas de transmissão que interligarão dez subestações, sendo cinco novas e cinco ampliações.

Investimentos — Os investimentos totais da Engie Brasil Energia no primeiro trimestre 2020 foram de R$ 785,7 milhões, dos quais R$ 360,0 milhões destinados à aquisição de 100% da participação societária na Novo Estado Energia. Também receberam importantes aportes o Conjunto Eólico Campo Largo – Fase II, a Linha de Transmissão Gralha Azul e a Usina Termelétrica Pampa Sul.

Combate à pandemia da Covid-19 — Durante os três primeiros meses do ano, foram aplicadas diversas ações para enfrentar os efeitos da pandemia da Covid-19, entre elas: instalação de Comitê de Crise, trabalho em home office, aquisição de testes rápidos e doações de alimentos, itens de limpeza e máscaras às comunidades onde está presente. Para a preservação de seu caixa, a Companhia buscou a captação de novos recursos, rolagem de dívidas, adoção do stand-still do BNDES para certas subsidiárias, redução do payout de 2019, negociação com clientes, entre outras medidas. — Esse é, certamente, um momento que demanda muitas adaptações, e de mudanças, inclusive regulatórias. Além das medidas de socorro e liquidez que estão sendo discutidas, há várias frentes para a modernização do setor elétrico sendo debatidas na esfera governamental. Mais do que nunca, precisamos continuar avançando nas reformas para ampliar a sustentabilidade do setor — avalia Sattamini.

Um total de 142 mil máscaras já foram distribuídas. Também já foram adquiridos e distribuídos 36 mil testes rápidos, que permitem seguir um protocolo de testes periódicos em 100% das nossas equipes. — Para os empregados em home office, buscamos engajá-los e apoiá-los tanto no aspecto profissional como no pessoal, oferecendo desde apoio médico e psicológico, até ensino à distância e atividades de ginástica online — destaca Sattamini.

Doações à comunidade — A companhia se uniu a outras cinco empresas do setor elétrico para aportar recursos para o fundo emergencial da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), visando aumentar a produção de testes para diagnósticos da Covid-19, doando R$ 1,5 milhão. Por meio de suas regionais e projetos de implantação, a ENGIE Brasil Energia ainda destinou mais de R$900 mil reais para instituições sociais em ações de prevenção e combate à Covid-19.

Os colaboradores da ENGIE também foram incentivados a fazerem doações, nas quais a empresa contribuía dobrando e, em um segundo momento, triplicando o valor arrecadado. O total arrecadado com a campanha foi de R$ 250 mil e teve a participação de 1.160 colaboradores que ajudaram 33 instituições localizadas na área de atuação da ENGIE por todo o Brasil.

Uma segunda etapa da campanha foi desenvolvida, contou com a participação de 920 colaboradores e o total arrecadado foi de R$ 701 mil somando a doação dos colaboradores, da Engie e dos conselheiros da Engie Brasil Energia que doaram seus honorários de junho, julho e agosto. Todos os valores arrecadados foram destinados para aquisição de cestas básicas, EPIs e produtos de limpeza.

Em parceria com o Hospital Albert Einstein, foram equipadas UTIs de dois hospitais públicos de São Paulo. Destaca-se ainda a doação de R$ 50 mil para uma startup para o desenvolvimento de uma nova forma de testagem da Covid-19.

Além dessas iniciativas, a campanha “Máscara para Todos” consistiu na doação de duas mil máscaras, utilizando mão de obra de costureiras de comunidades carentes, e estimulou a participação dos colaboradores para que, a cada máscara adquirida, a ENGIE doaria mais três para o Projeto nosso Bairro, em Florianópolis, totalizando mais de cinco mil máscaras doadas.

Por fim, a Fundação ENGIE doou EUR 100 mil para a reforma do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro com 60 leitos completos de UTI que permanecerão para a sociedade após a crise da Covid-19.

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