Fundação Volkswagen e Basf se únem na produção de máscaras com leitura labial

Máscara tem o intuito de ajudar pessoas deficiência auditiva e humanizar o convívio em tempos de pandemia


REDAÇÃO AB

A Fundação Volkswagen e a Basf uniram esforços para produzir máscaras de algodão laváveis com tela transparente na região da boca. A ideia é tornar esse equipamento acessível às pessoas com deficiência auditiva que fazem leitura labial. Outra vantagem é que esse tipo de máscara permite humanizar o convívio nestes tempos de pandemia, já que ela possibilita enxergar sorrisos e outras expressões faciais.

Segundo Vitor Hugo Neia, diretor de administração e relações institucionais da Fundação VW, essa ideia foi trazida por um colaborador de uma das empresas que fazem parte do grupo, que conheceu uma iniciativa similar nos Estados Unidos. Os primeiros protótipos, porém, apresentaram problemas, pois o plástico utilizado nas máscaras embaçava facilmente, dificultando a leitura labial.

Assim, por intermédio da área de qualidade da VW, a Fundação entrou em contato com a Basf em busca de uma solução, e a resposta da empresa química foi além das expectativas. Por conta da inexistência de um produto para reduzir o embaçamento, a Basf desenvolveu um plástico antiembaçante e doou o material para a produção de mais de 100 mil máscaras, que serão vendidas pelo preço de custo, com toda a renda destinada às costureiras do projeto Costurando o Futuro, suportado pela Fundação VW.

Além dessa ação, o projeto Costurando o Futuro, que mobiliza cerca de 100 pessoas, produz e comercializa itens feitos de tecidos automotivos doados pelas empresas do grupo VW e por seus fornecedores. As costureiras também produziram mais de 120 mil máscaras de algodão convencionais, cuja venda contribuiu para garantir renda e sustento para suas famílias em meio à crise provocada pela pandemia.
 

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