Pesquisa da CNI aponta para melhorar no Índice de Confiança do Empresário Industrial
Agência Brasil -
Melhora ocorreu em 29 dos 30 setores industriais brasileiros
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve melhora em 29 dos 30 setores industriais pesquisados em julho, mas em apenas dez o indicador ultrapassou a linha divisória que indica confiança dos empresários com o mercado. Entre eles estão os setores de produtos de limpeza, farmoquímicos, móveis, alimentos e plásticos.
Os resultados setoriais da pesquisa foram divulgados hoje (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores do Icei variam de 0 a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário.
Em julho, o Icei da Indústria de Transformação alcançou 49,1 pontos, após crescer pelo terceiro mês consecutivo. A confiança aumentou em 25 dos 26 setores pesquisados nesse segmento, a exceção é biocombustíveis.
Desses 26 setores, os empresários estão confiantes em nove, sendo que em oito eles passaram a ficar confiantes (indicador acima de 50 pontos) em julho. São eles: alimentos; químicos; sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; borracha; plástico; minerais não metálicos; outros equipamentos de transporte; e móveis. No setor de farmoquímicos e farmacêuticos, os empresários já estavam confiantes em junho.
O Icei da Indústria Extrativa passou de 50,8 pontos em junho para 53,8 pontos neste mês. A extração de minerais não metálicos é o décimo setor que já passou da linha divisória que separa confiança da falta de confiança.
Já o Icei da Indústria de Construção atingiu 46,3 pontos, após crescer 3,7 pontos em julho. É a terceira alta consecutiva do índice. Todos os três setores da construção considerados registraram crescimento do indicador, mas seguem abaixo dos 50 pontos.
A pesquisa da CNI consultou 2.305 empresas entre 1º e 13 julho, sendo 899 pequenas empresas, 845 médias e 561 grandes.
Edição: Valéria Aguiar