Firjan aborda o tema “O papel do gás natural como mola propulsora da economia” em sua websérie

Os impactos socioeconômicos da abertura do mercado de gás foi um dos temas discutidos


“O papel do gás natural como mola propulsora da economia” foi o tema da semana da Websérie Óleo, Gás e Naval da Firjan. Entre os assuntos, os impactos socioeconômicos da abertura do mercado de gás e a possível votação, ainda esta semana na Câmara dos Deputados, da solicitação do regime de urgência para o projeto de lei (PL) n° 6.407/13, que visa reduzir o preço final da fonte de energia, conhecido como a Nova Lei do Gás. O regime de urgência foi aprovado dia 29 e a votação do PL pode ocorrer ainda em agosto.

— O PL do gás está desde 2013 para ser aprovado. Já teve vários substitutivos e sua votação é de extrema relevância. É um relatório feito para atender a sociedade toda, que agiliza os investimentos em gás no Brasil — explica o deputado federal Paulo Ganime, um dos participantes do debate.

Com mediação de Heber Bispo, especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, o encontro mostrou como o PL, que virou prioridade do governo para a retomada da economia pós-Covid-19, visa tornar mais competitivos os preços do gás natural, cujos maiores consumidores hoje são a indústria e os geradores de energia elétrica.

Juliana Borges de Lima Falcão, especialista em energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou estudo recente sobre os impactos econômicos da competitividade do gás natural. “O gás produzido no Brasil é três vezes mais caro, em comparação ao dos Estados Unidos e ao da Argentina e sua competitividade tem impactos na economia de uma forma geral”, avalia a especialista, esclarecendo que o projeto de lei visa democratizar o gás.

— É preciso dar prioridade urgente à democratização e ao barateamento. O gás é uma excelente matéria-prima para a indústria, mas ele não substitui as outras fontes de energia e precisa ser levado para onde a sua existência faz sentido —

Na lista de vantagens do barateamento está a transição da atual matriz energética para uma menos poluente. “Por ser mais estável que fontes renováveis como a eólica, por exemplo, o gás pode atuar quando outras energias menos poluentes estiverem em baixa”, acrescenta Ganime.

Das fraldas descartáveis aos stents usados em cirurgias cardíacas, dos combustíveis que abastecem frotas inteiras à carroceria dos automóveis, muito, na indústria, pode vir da matriz do gás. Fernando Montera, especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, apresentou a publicação da Firjan "Rio a todo gás", que também traz os benefícios da utilização do gás natural veicular (GNV).

— Além da redução de custo para o consumidor, o GNV reduz a emissão de CO2 e contribui para uma melhoria da qualidade do ar. Isso significa menor incidência de doenças respiratórias e, consequentemente, menos gastos com saúde. A aprovação do projeto de lei é mais uma chance que o Brasil tem de melhorar a sua posição competitiva no mercado de energia — finaliza Montera.

. O estudo da Firjan "Rio a todo gás" emhttps://bit.ly/314Iq3j

. A Websérie Óleo, Gás e Naval da Firjan, que está completando três meses, acontece todas as terças, às 16 horas. A playlist em https://bit.ly/3jTCWkB

. Encontro do dia 28 de julho em https://youtu.be/bYeUMguOf_w

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