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ISI Biomassa está desenvolvendo um projeto para produção de um biossanitizante a partir do bio-óleo da macaúba

O projeto é desenvolvido em parceria com a empresa Soleá e com apoio da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial)


A pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19) fez com que aumentasse a demanda por produtos de higiene, especialmente por aqueles denominados sanitizantes, que têm ação antibactericida e antifúngica. Atento a essa realidade, o ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS), está desenvolvendo um projeto para produção de um biossanitizante a partir do bio-óleo da macaúba, que poderá ser utilizado para esterilização de áreas comuns, com calçadas, bancos e veículos de transporte público.

Segundo a diretora do ISI Biomassa, Carolina Andrade, o projeto é desenvolvido em parceria com a empresa Soleá e com apoio da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). “Ele enquadra-se na chamada de projetos de inovação fomentados pela Embrapii em parceria com o Departamento Nacional do Senai. Essa parceria vai nos possibilitar desenvolver um biossanitizante cuja origem será de resíduos do processamento de macaúba. Com isso, vamos conseguir chegar a um novo biossanitizante com uma nova formulação de custo mais baixo e vai nos possibilitar ganhar em escala”, afirmou.

O pesquisador do ISI Biomassa, Hélio Merá de Assis, explica que o bio-óleo será obtido pelo processo de pirólise rápida, um processo de degradação de material por aquecimento, de resíduos do beneficiamento da macaúba. “O biossanitizante que será produzido é uma alternativa sustentável para produtos químicos não renováveis e nocivos ao meio ambiente. Este novo produto possui características eco-friendly e usa como matéria-prima uma biomassa de baixo custo”, ressaltou.

Na avaliação do responsável pela área de desenvolvimento, tecnologia e novos negócios da Soleá, Luis Eduardo Ravaglia, o momento que o mundo vive é extremamente delicado, mas também pode ser visto como uma oportunidade de gerar mais inovação. “Acredito que o desenvolvimento desse novo produto poderá nos ajudar ainda num problema futuro. Vejo a biomassa com um potencial enorme e o Brasil precisa ser pioneiro nessa área. Nosso objetivo com esse projeto, depois de concluído, é ampliar nosso portfólio, que é todo voltado para o beneficiamento da macaúba, e ter mais opções de produtos para o mercado”, concluiu. 

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