Pré-Sal Petróleo da um novo passo em sua preparação para realizar uma eventual seleção pública de funcionários

No ano passado, a companhia já havia reforçado seu pessoal e, diante da expectativa da demanda de trabalho a PPSA está cumprindo as as etapas necessárias


Os últimos dias têm sido de muitas movimentações e novidades na estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA). O Petronotícias apurou que a empresa acaba de dar um novo passo em sua preparação para realizar uma eventual seleção pública de funcionários para seu quadro. No ano passado, a companhia já havia reforçado seu pessoal e, diante da expectativa da demanda de trabalho para os próximos anos, a PPSA está cumprindo as etapas necessárias antes de anunciar seu processo seletivo, que é bastante aguardado no setor.

No final da última semana, a empresa encaminhou para o Ministério de Minas e Energia o Plano de Cargos e Salários (PCS) e a proposta para criação do Plano de Funções. A elaboração dos documentos, que contou com o suporte de uma consultoria externa especializada no tema, é um dos passos que são necessários para preparar a companhia para um futuro processo seletivo público, que ainda não tem uma data definida.

Depois de passar pela equipe do Ministério de Minas e Energia, a pasta encaminhará os dois planos para a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). Este é o órgão que fica responsável pelo programa de gastos e orçamento de investimentos das empresas controladas pela União – como é o caso da PPSA. No ano passado, a SEST já havia dado autorização para a PPSA expandir seu quadro de livre provimento de 30 para 53 posições. Parte da nova equipe foi contratada no último bimestre de 2019.

O quadro previsto para a PPSA é de até 150 empregados concursados e 53 posições de livre provimento. No início do ano passado, a empresa tinha uma equipe de 30 empregados, 14 profissionais temporários e quatro diretores. A companhia precisará aumentar seu quadro para dar conta da demanda futura que virá. A PPSA, como se sabe, faz a gestão dos contratos de Partilha de Produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural e a representação da União nos Acordos de Unitização. Hoje, a empresa é responsável pela gestão de 17 contratos.

PPSA ASSINA NOVO CONTRATO COM SCHLUMBERGER

Nesta semana, a PPSA anunciou também que assinou um contrato com a Schlumberger para implementação de um ambiente cognitivo de E&P chamado DELFI. A tecnologia baseada em nuvem servirá para fazer o armazenamento e processamento remoto de dados dos reservatórios de petróleo e gás que contam com a participação da União. Segundo a empresa, a novidade permitirá aos seus profissionais fazer a interpretação e modelagem geológica/geofísica dos reservatórios dos 17 contratos de partilha de modo colaborativo e à distância.

Vamos utilizar os dados e os inúmeros insights que poderão ser obtidos com o acesso ao ambiente de E&P cognitivo DELFI para melhorar nossa eficiência operacional e tomada de decisão. Adicionalmente, esta iniciativa permitirá a otimização do espaço de armazenamento e aumentará a segurança dos dados, fundamental diante da obrigatoriedade de sigilo de informações dos contratos”, disse o diretor Técnico e de Fiscalização da PPSA, Paulo Carvalho.

A PPSA faz o acompanhamento e auditoria técnica dos projetos sob o regime de partilha com softwares que constroem modelos geológicos/geofísicos de reservatórios dos campos de petróleo. Estes estudos também servem para determinar a participação da União em jazidas compartilhadas nos Acordos de Individualização da Produção. Hoje, a estatal possui 17 profissionais, entre geólogos, geofísicos, petrofísicos e engenheiros de reservatórios que analisam continuamente as jazidas dos contratos de partilha e das áreas compartilhadas.

Publicidade