Indústrias adaptam-se e investem em soluções na área de biossegurança para manter as atividades
Assessoria de imprensa -
Desde o início da pandemia da Covid-19 o Sistema Indústria, por meio do Sesi, Senai e IEL, buscou desenvolver ações que trouxesse algum tipo de apoio
Na quarta-feira (26/08), a cidade de Campo Grande comemora 121 anos com 2.202 indústrias em operação e que juntas empregam 35.377 trabalhadores com carteira assinada. Com um setor industrial tão expressivo, nem a pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19) conseguiu frear o funcionamento dessas empresas, que se adaptaram e, investindo em soluções na área de biossegurança, estão mantendo as atividades.
Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, desde o início da pandemia da Covid-19 o Sistema Indústria, por meio do Sesi, Senai e IEL, buscou desenvolver ações que trouxesse algum tipo de apoio para as empresas se recuperarem. “Os meses de abril e maio não foram bons e vimos que precisávamos de soluções. Após as ações nas áreas de biossegurança e de apoio técnico e financeiro para empresas, vemos que alguns segmentos vêm evoluindo satisfatoriamente”, afirmou.
Indústria têxtil
A indústria Cativa MS Téxtil, que reduziu o número de funcionários e os salários em conformidade com a Medida Provisória 936 do Governo Federal para manter empregos durante a pandemia do novo coronavírus, mas três meses depois comunicou a retomada total de sua capacidade de produção. Para isso, foram necessárias medidas de biossegurança para garantir a segurança dos colaboradores.
Todos antes de entrar no prédio têm a temperatura aferida, é obrigatória a utilização de máscaras de proteção facial, além da colocação de frascos de álcool em gel por toda a fábrica. “Também tivemos alteração no refeitório. As refeições eram servidas no sistema de buffet e agora os pratos já vêm prontos. Além disso, fizemos vários horários de almoço para que haja menos funcionários no refeitório”, detalhou o gerente-geral da Cativa MS Têxtil, Israel de Azevedo.
Indústria plástica
Enquanto a maioria das empresas reduziu o quadro de funcionários e jornada de trabalho para conter os efeitos da crise provocada pela Covid-19, a indústria plástica Patena ampliou investimentos em maquinários para conseguir suprir a demanda, sendo obrigada a contratar novos colaboradores. “Como trabalhamos com plástico para embalagens de alimentos, não tivemos dificuldade nem redução de demanda, porque o segmento de alimentos e bebidas não foi muito afetado”, comentou o gerente-administrativo e financeiro da Patena, Sidney Giannaccini.
Além disso, em julho a empresa assinou um contrato para produzir embalagens para uma grande indústria sucroenergética utilizada para ensacar a produção de açúcar. “Estamos com tanto trabalho que tivemos de adquirir novas máquinas, uma estrusora, que é a máquina que fabrica o plástico e uma impressora. Para operar esses equipamentos, tivemos de contratar 20 novos colaboradores”, completou Sidney Giannaccini.
Indústria da construção
A construtora Plaenge também não sofreu tanto os impactos da pandemia do novo coronavírus, que influenciou apenas no tempo necessário para a higienização de ambientes, ferramentas e equipamentos e na redução no quadro de colaboradores, porque aqueles que integram o grupo de risco foram afastados.
“Mas era um número pequeno, então as medidas adotadas pela empresa foram avaliadas com êxito em Campo Grande, sendo citadas como referência nacional no segmento de responsabilidade social da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)”, ressaltou a assessoria de imprensa da empresa.