Índice Geral de Desempenho Industrial de setembro teve aumento de 1,4 ponto na comparação com o levantamento de agosto

É importante ressaltar que esse foi o melhor resultado já registrado para o mês de setembro desde 2014 com crescimento de 6,2 pontos sobre igual mês do ano


O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, alcançou, no mês de setembro, 62,2 pontos, indicando um aumento de 1,4 ponto na comparação com o levantamento de agosto. Nos últimos cinco meses, o indicador acumula alta de 23,7 pontos, sinalizando a forte retomada da atividade industrial após o período mais crítico da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19).

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, é importante ressaltar que esse foi o melhor resultado já registrado para o mês de setembro desde 2014, com crescimento de 6,2 pontos sobre igual mês do ano anterior e de 10,2 pontos sobre a média histórica obtida para o mês. “Neste levantamento, 89% das indústrias do Estado reportaram estabilidade ou crescimento da produção. Comparando com o mesmo mês do ano passado, essa participação foi superior em 14 pontos percentuais”, reforçou.

O economista detalha que essa melhora também se refletiu na participação das empresas que contrataram, passando de 16,9% para 27,4% no mesmo comparativo. “Condição que também se repetiu em relação à utilização da capacidade instalada, evoluindo de 72% para 74%”, analisou, constatando que o IGDI permanece acima dos 50 pontos, indicando, na média geral, que o nível de atividade industrial percebido pela maior parte dos empresários respondentes foi satisfatório no mês de setembro.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.

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