Associadas da Abeifa anotaram queda nas vendas acumuladas de janeiro a outubro

BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki, associadas que possuem fábrica local, fecharam o acumulado com pouco mais de 23,7 mil veículos produzidos e vendidos


REDAÇÃO AB

As 15 associadas da Abeifa, entidade que reúne importadoras e fabricantes de veículos, anotaram queda de 15,7% nas vendas acumuladas de janeiro a outubro, ao emplacarem pouco mais de 46,2 mil unidades. Há um ano, considerando o mesmo acumulado, o segmento havia vendido 54,8 mil unidades.

O resultado isolado de outubro mostra que os licenciamentos pelas importadoras chegaram a 5,7 mil veículos, 5,6% abaixo de setembro, quando as vendas somaram 6,1 mil. Com relação a outubro de 2019, a queda foi de 16%.

Considerando apenas veículos importados, as associadas licenciaram 2,6 mil em outubro, retração de 7,2% sobre setembro, quando foram entregues pouco mais de 2,8 mil carros. Na comparação com outubro de 2019, a queda é ainda maior, de 22,8%. Com isso, o acumulado de importados pelas afiliadas da Abeifa fechou em 22,4 mil unidades neste ano contra as 28,4 mil do ano passado, 21% a menos.

“Infelizmente tivemos a tendência de alta mensal de nossas associadas interrompida por falta de alguns modelos importados. Além disso, o último dia útil do mês de outubro foi ponto facultativo dos servidores públicos em estados importantes do País”, comenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa.

O executivo reforça que no setor ainda persiste a instabilidade cambial – 40% de valorização do dólar e do euro em relação ao real em 2020 –, o que dificulta trazer produtos importados em volumes maiores.

As quatro associadas à Abeifa e que possuem fábricas localmente - BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki – fecharam o acumulado de dez meses com pouco mais de 23,7 mil veículos produzidos e vendidos no Brasil, significando uma baixa de 10%. Em outubro, com menos de 3,2 mil emplacamentos, representou queda de 4,3% sobre setembro e também baixa de 9,3% sobre outubro de 2019.
 

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