REDAÇÃO AB

O complexo industrial da Iveco, localizado em Sete Lagoas (MG), está completando 20 anos de operações. A montadora, que iniciou suas atividades no local produzindo veículos comerciais leves, logo expandiu sua gama com modelos médios e pesados, além de chassis para ônibus, e em 2013, inaugurou a unidade de veículos de defesa.

Hoje, a Iveco produz em Minas Gerais a linha de furgões Daily, de caminhões Tector, Hi-Road e Hi-Way e, no transporte de passageiros, o Daily Minibus e os chassis 10-190 e 170S28, além do blindado Guarani para o segmento de defesa.

“Desde o início das operações, produzimos aproximadamente 400 mil unidades de caminhões; destaco também a expertise da marca envolvida na produção de cabines”, declarou Izidro Penatti, diretor do complexo industrial. De acordo com a empresa, a unidade de Sete Lagoas é exemplo mundial de eficiência por conta de seu alto nível de flexibilidade produtiva, e foi resultado de investimentos de R$ 570 milhões.

A estrutura da Iveco no Brasil também conta com o CDP (Centro de Desenvolvimento de Produto), o primeiro do tipo erguido fora da Europa e que reúne mais de 150 profissionais responsáveis pelas inovações dos produtos oferecidos no mercado sul-americano. “A área é fundamental no plano estratégico para desenvolvermos e criarmos veículos pensando nas necessidades e nos diferenciais de cada mercado em que a montadora atua”, afirmou Márcio Querichelli, líder da Iveco na América do Sul.

BASE SÓLIDA PARA AS NOVIDADES QUE VIRÃO

Além da fábrica e do CDP, outro destaque do complexo é o campo de provas, que ocupa uma área de 300 mil metros quadrados, inaugurado em 2015, no qual já foram realizados cerca de 4 mil avaliações. Foi o primeiro da categoria construído no continente.

“Já temos uma base sólida no Brasil, que foi responsável por um crescimento sustentável da marca; agora olhamos para frente, projetando um futuro de investimentos e de muitas novidades que serão produzidas em Sete Lagoas e, em breve, estarão à disposição dos clientes que atuam no segmento do transporte”, finalizou Querichelli.