Vivo ativa nova usina de energia solar no Distrito Federal

Iniciativa faz parte de uma estratégia de adotar fontes renováveis de energia e que inclui o plano de ter 70 plantas a partir de fontes renováveis


A Vivo escolheu o Distrito Federal para ativar mais uma usina solar no Brasil. A iniciativa faz parte de uma estratégia de adotar fontes renováveis de energia e que inclui o plano de ter 70 plantas a partir de fontes renováveis como a solar, além de considerar a geração hídrica tradicional e o biogás. A empresa já tem outras quatro usinas em operação no Centro-Oeste, incluindo Rio Verde e Bela Vista de Goiás (GO), e Aripuanã (MT), de um total de 15.

A primeira usina solar da companhia adota o modelo de geração distribuída e foi construída e será operada pela Athon Energia. A unidade foi instalada na região do Café Sem Troco, núcleo rural de Paranoá, em uma área que equivale a 15 mil metros quadrados e tem capacidade instalada de 4,824 MWp dedicados à operação da Vivo. A produção irá atender as mais de 530 unidades consumidoras da empresa, incluindo sites, equipamentos de transmissão e prédios administrativos, todos localizadas na área de concessão da Companhia Energética de Brasília (CEB).

“Este é mais um passo importante para a Vivo, que avança em seu modelo de geração distribuída de energia, com benefícios econômicos, sociais e ambientais também para a comunidade do entorno”, revela o diretor de Patrimônio da Vivo, Caio Guimarães. No período de construção, a usina “Athon 100 Brasília” gerou aproximadamente 110 empregos diretos e 60 indiretos e na fase de operação, irá gerar 20 empregos, entre diretos e indiretos.

Em todo o Centro-Oeste, já são quatro usinas em operação pela Vivo, incluindo Aripuanã (MT) e Rio Verde (GO), de fontes hídricas, e Bela Vista de Goiás (GO), de fonte solar. E no primeiro semestre de 2021, uma nova usina de fonte solar deve entrar em operação pela Vivo no Distrito Federal.

Operadora adota fontes renováveis em contratos de longo prazo

A Vivo realiza a expansão do modelo com fontes renováveis de origem solar (61%), hídrica (30%) e de biogás (9%) para todo o Brasil. A iniciativa prevê a instalação de mais de 70 usinas em todas as regiões do país, operando em 23 estados, além do Distrito Federal. Deste total, 15 já estão em funcionamento e o restante deve estar operacional até meados de 2021.

O projeto da Vivo, como um todo, responde por mais de 80% do seu consumo em baixa tensão, atendendo mais de 28 mil unidades da empresa. Além de contribuir com o meio ambiente por ser renovável e de baixo impacto, a medida deve gerar uma economia anual importante nos gastos com energia. A obtenção de energia por meio da geração distribuída, em pequenas usinas, próximas aos pontos consumidores, contribui ainda para minimizar as perdas no sistema de distribuição, além de reduzir as emissões de CO2 e evitar impactos de grandes empreendimentos no meio ambiente e comunidade.

Os investimentos no modelo GD são realizados pelas empresas contratadas, com a contrapartida de uma parceria de longo prazo com a Vivo, de até 20 anos. Com todas as usinas operando, a Vivo produzirá cerca de 670 mil MWh/ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade de até 300 mil habitantes.

A primeira usina de fonte solar foi inaugurada em junho deste ano, em Campinas, instalada em uma área de 80 mil m². Construída em parceria com a TMW Energy, a usina tem capacidade de 4,77MW e está instalada na área de concessão da CPFL Paulista.

 

Publicidade