John Deere mira impulsionar projetos de fábricas inteligentes
Infraroi -
Companhia planeja utilizar o 5G para fazer progressos significativos na estratégia de fabricação inteligente
A fabricante de equipamentos John Deere vai usar suas licenças de acesso prioritário (PAL, da sigla em inglês) em cinco regiões dos Estados Unidos para impulsionar seus projetos de fábrica inteligente. A informação é do site RCR Wireless. O PAL é um instrumento que faz parte da CBRS, iniciativa criada pelo governo norte-americano para oferecer bandas de 150 MHz para acessos prioritários privados.
Segundo a publicação, a companhia planeja começar com ativações de LTE, mas o 5G também estaria no roadmap. Os projetos de fábrica inteligente incluem pilotos de redes nas unidades que têm licenças para o PAL e expandir o processo em 2022. Para o diretor de tecnologia da companhia, Jahmy Hindman, “implementar o 5G nas fábricas permitirá à John Deere fazer progressos significativos na estratégia de fabricação inteligente”. A ideia, segundo ele, é transformar as fábricas em unidades de produção conectadas, que é um passo importante da Internet das Coisas (IoT) industrial.
A empresa define suas instalações de fabricação como “ambientes extraordinariamente complexos que dependem de automação e conectividade”, que têm “quilômetros de cabos Ethernet incorporados conectando pontos de derivação de Wi-Fi atualmente em tetos de fábrica”. Mas, disse a empresa, esse cenário significa flexibilidade limitada para configuração e atualizações, e “o 5G habilitado por redes privadas permitirá que a John Deere projete uma instalação mais flexível, ágil e conectada, criando oportunidade para novos avanços e maior eficiência que transformará o processo de fabricação”.
Na lista de possíveis usos na planta, a fabricante inclui ainda o Edge Computing, dispositivos autônomos e “um conjunto maior de aplicativos inteligentes como os sistemas de localização em tempo real, rastreamento de ativos, gerenciamento de inventário, dispositivos vestíveis, automação de edifícios e robótica para economia de custos operacionais.