Startup Green Mining realiza parceria com grandes empresas para encerrar destinação inadequada dos plásticos

Empresa oferece soluções customizadas para cada parceira, priorizando a recuperação de embalagens pós-consumo de forma eficiente


São Paulo, novembro de 2020 - O descarte inadequado de plástico se tornou um dos maiores desafios para o meio ambiente, é o que alerta a Organização das Nações Unidas (ONU). Provando isso em números, o Brasil é o 4° maior produtor de resíduos plásticos no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, segundo dados do Banco Mundial. Desse total, apenas 145 mil toneladas foram efetivamente recicladas. 

Pensando nesta grande dificuldade do país e focada em trabalhar para o fim da destinação inadequada dos plásticos, a startup Green Mining, em parceria com a Ambev, Unilever, Natura, Braskem, Akzo Nobel, Wise, Deink Brasil e Eco Panplas, iniciou uma jornada para aumentar a recuperação do material.

Com soluções customizadas para cada parceira, priorizando a recuperação de embalagens pós-consumo de forma eficiente e trazendo-as de volta para o ciclo de produção, a ação da Green Mining, juntamente com as empresas, realiza a coleta dos resíduos, por meio de um sistema de rastreabilidade com tecnologia blockchain, e garante que todo o material coletado seja enviado para reciclagem.

"O plástico não precisa ser nocivo ao meio ambiente. A ausência de uma resposta sistemática eficaz quanto ao descarte é o que tem deturpado a utilização do material. Queremos ajudar na mudança dessa cultura de descarte inadequado do plástico. Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, aproximadamente 10 milhões de toneladas de plásticos chegam nos oceanos a cada ano. Reconhecemos essa urgência e com essas grandes parcerias, inovamos e promovemos um modelo de economia circular, mantendo o nosso propósito ambiental, social e econômico", diz Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining, startup especializada em logística reversa inteligente que, desde 2018, já coletou e enviou para a reciclagem mais de 1,3 milhões de quilos de vidro.

De acordo com a demanda e projeto da empresa, a Green Mining customiza o seu processo de coleta de embalagens que, inicialmente, começou em condomínios, bares, lojas e restaurantes. A startup também criou um sistema que possibilita obter informações de cada etapa do processo, como data e local da coleta, quilos e destinação dos recicláveis. Além disso, com o sistema, é possível fazer o rastreamento total, em tempo real, de origem, trajeto e destino com a segurança que a tecnologia blockchain fornece. 

Ao coletar grande quantidade de recicláveis com eficiência de custo, a Green Mining tem garantindo, também, respeito à mão de obra empregada, capacitando e contratando mais de 28 funcionários, sendo grande parte pessoas que já trabalhavam com reciclagem de maneira informal. 

Atualmente, há operação de coleta de plástico nos seguintes bairros da capital paulista: Bela Vista, Brooklin, Centro, Itaim Bibi, Jardins, Moema, Mooca, Perdizes, Pinheiros, Vila Madalena, Vila Mariana e Vila Olímpia. 

Para saber sobre a viabilidade de coletas gratuitas em condomínios, bares, lojas, restaurantes ou outros estabelecimentos, é necessário entrar em contato pelo email contato@greenmining.com.br.

Sobre a Green Mining

Startup fundada em 2018 para criar soluções em reaproveitamento de embalagens, a Green Mining detém um sistema inteligente de logística reversa que consegue identificar os locais de maior geração de resíduos pós consumo, além de capacitar e contratar catadores de rua para uma coleta sustentável, que evita a emissão de gás carbônico. A Green Mining é uma das 21 empresas selecionadas em todo o mundo pela cervejaria Ambev, por meio do programa 100+ Accelerator, que visa impulsionar o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e os Objetivos de Sustentabilidade 2025 da multinacional, que inclui dez desafios, lançados a cientistas, especialistas e startups de tecnologia. Mais informações: www.greenmining.com.br.

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