Índice Geral de Desempenho Industrial de outubro indica aumento de 1,2 ponto na comparação com o levantamento de setembro
Assessoria de Imprensa -
Esse foi o melhor resultado já registrado para o mês de outubro desde 2014, com crescimento de 7,7 pontos sobre igual mês do ano anterior
O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, alcançou, no mês de outubro, 63,4 pontos, indicando um aumento de 1,2 ponto na comparação com o levantamento de setembro. Nos últimos seis meses, o indicador acumula alta de 24,9 pontos, sinalizando a forte retomada da atividade industrial após o período mais crítico da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19).
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, é importante ressaltar que esse foi o melhor resultado já registrado para o mês de outubro desde 2014, com crescimento de 7,7 pontos sobre igual mês do ano anterior e de 10,7 pontos sobre a média histórica obtida para o mês. “Neste levantamento, 90% das empresas industriais do estado reportaram crescimento ou estabilidade da produção. Comparando com o mesmo mês do ano passado, essa participação foi superior em 9 pontos percentuais”, reforçou.
O economista detalha que essa melhora também se refletiu na participação das empresas que contrataram, aumentando de 6,0% para 29,2% do total no mesmo comparativo. “Condição que também se repetiu em relação a utilização da capacidade instalada, evoluindo de 73% para 75%”, analisou, constatando que o IGDI permanece acima dos 50 pontos, indicando, na média geral, que o nível de atividade industrial percebido pela maior parte dos empresários respondentes foi satisfatório no mês de outubro.
O Índice
O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.
No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).
O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.