Caoa Chery celebra três anos de atividades no Brasil

Montadora tem previsão de fechar o ano com 20,2 mil unidades comercializadas e já planeja os investimentos para o futuro


WILSON TOUME, PARA AB

Em apresentação transmitida pela internet na terça-feira, 8, a Caoa Chery comemorou seus três anos de atividades desde que o grupo brasileiro Caoa se associou em partes iguais com a chinesa Chery para todas as operações comerciais e de manufatura no Brasil. Os sócios têm bons motivos para festejar, apesar do cenário atual preocupante provocado pela pandemia.

Em 2018, ao completar seu primeiro ano de atuação no mercado nacional, a empresa registrou pouco mais de 8,6 mil veículos vendidos, enquanto hoje a previsão é fechar o ano com 20,2 mil unidades comercializadas – número que poderia ter sido ainda melhor, claro, se não fossem as restrições adotadas por conta da Covid-19. Para 2021, o objetivo é seguir crescendo e chegar a 34 mil unidades, informa Marcio Alfonso, CEO da montadora.

Atualmente, a Caoa Chery ocupa a 11ª posição no ranking de marcas mais vendidas do País e os executivos da empresa não escondem que a meta é se tornar uma das dez mais comercializadas – embora não digam quando pretendem alcançar esse objetivo. Ampliar a rede de concessionárias certamente faz parte da estratégia e Alfonso anunciou que a marca deseja expandir sua rede das atuais 115 para 150 revendas, pelo menos, no próximo ano.

O executivo explicou que nas cidades onde a Caoa Chery está mais bem estruturada, o feedback dos consumidores é positivo e a participação da marca nas vendas locais é superior à média nacional (hoje possui 1,05% de market share). Assim, a direção da montadora aposta que ampliando o número de concessionárias poderá multiplicar não só as vendas, mas, principalmente, o reconhecimento das qualidades da marca junto ao público. Isso, claro, vai contribuir com o plano de consolidação da Caoa Chery no Brasil.

INVESTIMENTO E NOVOS MODELOS

Durante a apresentação virtual, Marcio Alfonso fez questão de recordar o recente anúncio de investimento de R$ 1,5 bilhão anunciado pela Caoa na fábrica de Anápolis (GO) e praticamente confirmou que a nova marca que terá carros produzidos na planta será a Exeed, divisão premium da Chery – na linha Lexus/Toyota e Infinity/Nissan. Os primeiros modelos híbridos produzidos em Anápolis, aliás, provavelmente farão parte do portfólio da Exeed.

Alfonso também confirmou a introdução da tecnologia flex em toda a linha Caoa Chery no decorrer do próximo ano e a chegada do novo Tiggo 2 (que, apesar das tentativas de Alfonso despistar, deve ser lançado em 2021).

Ainda que tenha sido prejudicada pela pandemia de Covid-19 (como praticamente todas as empresas do mundo), a Caoa Chery manteve os planos e comemora desempenho acima da média. “A pandemia surpreendeu a todos, e assim como as outras empresas do segmento precisamos nos readequar. Conseguimos dar respostas rápidas no ápice da crise e optamos por manter nossos lançamentos deste ano, visando fortalecer ainda mais a nossa marca”, destacou Alfonso. “A chegada do Arrizo 6 e do Tiggo 8 trouxe mais robustez ao nosso portfólio, são produtos que nos colocam em outro patamar tecnológico e nos dão força para seguir crescendo”, finalizou.

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