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AEA apresenta o documento “Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro”

Estudo analisa e estimula reflexões sobre os caminhos que o setor automotivo nacional deve seguir


REDAÇÃO AB

A AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) apresentou na sexta-feira, 11, o documento “Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro”, elaborado pela comissão técnica de tendências tecnológicas, com a colaboração de outras sete comissões técnicas da entidade, e que é fruto de dois anos de estudos, pesquisas e debates. Trata-se de um trabalho que analisa a produção e a venda de veículos leves e pesados, avaliando matrizes energéticas disponíveis no País, emissões, eficiência energética, conectividade e segurança veicular.

“Esse documento histórico agora faz parte da longa trajetória de 36 anos da entidade à frente da condução das principais discussões técnicas do setor automotivo brasileiro, uma contribuição inestimável”, afirmou Besaliel Botelho, presidente da AEA. “Este documento parte do princípio de que, diferentemente do restante do planeta, o Brasil é muito rico em matrizes energéticas, em especial por biocombustíveis, e por ter dimensões continentais, precisa conhecer a realidade da capacidade de investimentos em infraestrutura se considerada somente a eletrificação veicular”, completou.

“Agora um novo desafio se apresenta ao Brasil. Que caminhos devemos seguir? O da eletrificação, a reboque da tendência internacional? O dos biocombustíveis, somente? Ou podemos trilhar o caminho de complementar tecnologias? Este último me parece mais plausível”, pondera Besaliel Botelho, presidente da AEA.

O “Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro" está disponível no site da AEA e pode ser baixado aqui

2020, O ANO ATÍPICO

Após destacar o esforço dos profissionais que compõem a AEA, que conseguiu manter suas atividades e programações, mesmo trabalhando à distância e com dificuldades adicionais, Botelho agradeceu aos associados da entidade, que o reelegeram para comandar a associação durante o biênio 2021/2022 e afirmou que pretende priorizar a continuidade do processo de resgate da engenharia nacional, além de seguir com o programa Rota 2030, o aperfeiçoamento das legislações automotivas brasileiras e, acima de tudo, colaborar com o avanço das competências brasileiras de desenvolvimento de tecnologias automotivas.

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