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Anfavea destacou o empenho do setor para vencer as dificuldades impostas pela pandemia

Anfavea divulga os resultados da indústria em 2020 e apresenta as projeções para 2021


PAULO RICARDO BRAGA, AB

Como faz mensalmente, a Anfavea promoveu sua coletiva de imprensa na sexta-feira, 8, para comentar os resultados da indústria automobilística em 2020 e apresentar as projeções para 2021. Luiz Carlos Moraes, presidente da entidade, comandou a reunião virtual e destacou o empenho do setor para vencer as dificuldades impostas pela pandemia.

Ele lembrou que juntamente com fornecedores e distribuidores as montadoras trabalharam para equacionar o equilíbrio da cadeia de produção, enfrentando obstáculos logísticos para atender a área de manufatura e os pedidos das concessionárias. Como resultado, os estoques de veículos nas montadoras e revendas chegaram ao menor nível da história do setor, suficientes para atender apenas 12 dias de vendas (pelo ritmo de dezembro passado), provocando prazos de entrega dilatados de até 30 a 60 dias de espera e preços elevados.

PROJEÇÕES PARA 2021

Pelos cálculos da Anfavea, a indústria automobilística produzirá 2,52 milhões de veículos este ano, sendo 2,38 milhões de leves e 135 mil pesados (caminhões e ônibus), o que representará um avanço de 25% sobre 2020. Deverão ser emplacadas no País 2,37 milhão de unidades, com um aumento de 15% em relação a 2020. Já as exportações podem passar de 324 mil unidades em 2020 para 353 mil unidades este ano (mais 9%).

AUMENTO DO ICMS EM SP

Um dos destaques negativos apresentados na reunião como retrocesso para o setor foi o aumento do ICMS decretado pelo governo paulista em dezembro, que passa a valer a partir de 15 de janeiro. Para veículos novos as alíquotas chegarão a 13,3%. Já para os veículos usados o efeito dos cálculos levará a um acréscimo de 207% no ICMS a pagar.

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