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Exportação brasileira do Agrobusiness alcançou US$ 100,81 bilhões em 2020

Segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018 (US$ 101,17 bilhões)


Pedro Al Shara 

O ano de 2020 foi desafiador e não sabemos ao certo o que acontecerá depois que a pandemia do Covid-19 terminar. No entanto, já percebemos alguns apontamentos e não há dúvida de que teremos uma sociedade mais digital e conectada. Nas empresas, o isolamento imposto pelo coronavírus acabou por acelerar a implementação das atividades em home office, garantindo segurança e impactando de maneira positiva a produtividade e interação entre colaboradores.

O cenário atual é sem dúvida muito incerto, mas já representa um leque de oportunidades, principalmente para um dos maiores setores da economia do Brasil: o Agronegócio. A exportação brasileira do Agrobusiness alcançou US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018 (US$ 101,17 bilhões), de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura.

Analisando os dados mais a fundo, podemos observar que o grande impulso responsável por manter o marcado aquecido é a transformação digital aplicada dentro e fora do campo. Dentre os principais benefícios da chamada Agricultura 4.0, podemos destacar o aprimoramento dos métodos de trabalho, redução das falhas operacionais, a automação de processos, controle maior sobre as demandas, entre outros. Em tempos de instabilidades, esses pontos se tornaram fundamentais para manter a produtividade e ajudar a potencializar os ganhos em eficiência.

Por isso, no pós-pandemia, a tendência é que o Agronegócio passe por grandes transformações que devem acelerar o processo de digitalização do setor. O papel das AgTechs, startups voltadas para o desenvolvimento de soluções para o campo, por exemplos, já têm facilitado o trabalho dos produtores, seja por meio de aplicativos que auxiliam no melhor uso de insumos ou pelo uso de drones para mapear as fazendas. Como resultado, a implementação destes avanços tecnológicos, permitiu que empreendedores e agricultores pudessem reduzir custos e solucionar problemas nos processos realizados no campo de maneira rápida e eficaz.

Toda essa discussão sobre a transformação digital serviu para ampliar o perfil das comunicações e sistemas de controle que impulsionam e analisam todos esses dados. Atualmente, eles são fundamentais para gerar melhorias na produtividade, na qualidade e na disponibilidade de sistemas. Por isso, é importante que as empresas analisem constantemente como protegem suas operações e processos contra um perigo eminente: as quedas de energia e outros distúrbios relacionados à rede elétrica. Hoje, a eletricidade vem sendo imprescindível, também, nos setores operacionais do agronegócio, como análises laboratoriais e criação dos animais.

Cada vez mais o setor vem se aperfeiçoando, e inserindo equipamentos de proteção de energia elétrica, como os nobreaks, para garantir a operação ininterrupta das tecnologias aplicadas nas indústrias e fazendas. No segmento de laticínios, por exemplo, além das aplicações nos laboratórios de análises do leite, os nobreaks são utilizados também em sistemas de gerenciamento de ordenhas mecânicas. É por isso que há necessidade de certificar a continuidade da energia elétrica, uma vez que a falta dela, mesmo que por alguns minutos, pode proporcionar prejuízos na criação e no desenvolvimento animal e seus derivados.

Estamos cercados de novos processos, modelos de negócios digitais e dispositivos que podem beneficiar-se da energia de reserva de nobreaks, que podem contribuir para gerar cadeias produtivas mais curtas e mais eficientes. Aqueles que estiverem atentos a essas oportunidades terão mais chances de aproveitá-las corretamente. Sem dúvida o cenário trará a aceleração de processos e inovações disruptivas, redesenhando toda a complexa cadeia do agronegócio e da sociedade.

Pedro Al Shara é CEO da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão. 

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