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Transformação digital do setor automotivo ainda possui entraves na sua adoção

Segundo pesquisa realizada pelo IQA, executivos priorizam a obrigatoriedade da legislação para investir em projetos nessa área


REDAÇÃO AB

"A Transformação Digital e a Qualidade Automotiva no Brasil", pesquisa realizada pelo IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) com 135 executivos de diversos segmentos do setor revelou que a maioria deles tem dúvidas quanto à adoção de processos e ferramentas digitais dentro das empresas em que trabalham. Apesar de todos os ouvidos reconhecerem os benefícios e o valor da digitalização, 70% dos entrevistados priorizam a obrigatoriedade da legislação para investir em projetos nessa área.

“Atender as legislações é uma obrigação”, pontua Alexandre Xavier, superintendente do IQA. “Mas existem outros aspectos do negócio a serem priorizados e valorizados sem deixar de cumprir a obrigação. Esse dado da pesquisa em particular nos chamou bastante atenção, pois revela que temos um paradigma que precisa ser quebrado nas organizações brasileiras. Por isso, oferecemos treinamentos e outros serviços relacionados à LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados”, afirma.

MUDANÇA NA CULTURA DAS EMPRESAS É NECESSÁRIA

A digitalização de processos está se tornando uma realidade dentro das empresas do setor automotivo. A pesquisa revelou que 72% das organizações consultadas já implantaram ou implantarão ao menos um projeto de transformação digital em 2021. Outros 73% dos entrevistados valorizam os benefícios potenciais dessa transformação para a organização, enquanto 59% priorizam seus resultados.

"Mas ainda há entraves que devem ser superados. Além dos investimentos necessários, também é necessária a preparação das equipes para uma transformação cultural, competências de liderança e visão estratégica”, explica Claudio Moyses, diretor executivo do IQA.

Outras conclusões da pesquisa mostram que a qualificação dos profissionais e mudança cultural das organizações é um fator-chave para a transformação digital; o comprometimento e envolvimento direto da alta direção é fundamental para o sucesso de sua implementação.

Um ponto não muda: a avaliação de qualidade e conformidade mantêm sua relevância, mas sua forma de atuação precisará passar pelo mesmo processo de mudança em andamento na empresa.

A pesquisa do IQA recebeu apoio das comissões de qualidade da Anfavea e do Sindipeças. Dos entrevistados, 23% atuam em fabricantes de veículos e igual porcentagem em fornecedores Tier I. Metade trabalha em organizações de grande porte e 80% ocupam cargos de liderança.

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