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Honda anuncia paralisação de produção da fábrica em Sumaré (SP)

Paralisação se deve a falta de semicondutores, usados na fabricação de componentes, processadores e módulos eletrônicos dos veículos


REDAÇÃO AB

A escassez global no fornecimento de semicondutores (chips) vai paralisar pela segunda vez este ano a linha do Honda Civic em Sumaré (SP). Pelo mesmo motivo a fábrica no interior paulista já havia interrompido a produção do sedã por uma semana no começo de fevereiro, entre os dias 5 e 12. Agora a operação vai parar por mais dez dias, de 1º a 10 de março, com a concessão de férias coletivas para cerca de mil empregados da unidade, segundo confirmou a Honda.

“A Honda Automóveis do Brasil confirma parada temporária em sua linha de produção do modelo Civic na fábrica de Sumaré (SP), em virtude dos impactos da pandemia da Covid-19 nas cadeias globais de suprimento, que ocasionaram um desequilíbrio entre oferta e demanda de semicondutores”, diz o comunicado da empresa.

A fabricante afirma que vai adotar todas as medidas possíveis para minimizar os impactos da paralisação da produção em sua cadeia de valor, bem como qualquer inconveniente para o consumidor final.

Os outros modelos fabricados pela Honda no Brasil por enquanto não foram afetados pela falta de componentes eletrônicos. A produção do Fit, City e HR-V na fábrica de Itirapina (SP) continua sem interrupções até o momento.

A Honda foi a primeira fabricante no Brasil a confirmar a paralisação total de produção de algum modelo motivada pela interrupção no fornecimento de semicondutores, usados na fabricação de componentes, processadores e módulos eletrônicos dos veículos. O problema é global e já afetou diversas montadoras principalmente na Europa e Ásia. Outras fabricantes no País vêm relatando problemas do mesmo tipo, mas evitam informar a suspensão de operações em suas linhas – como é o caso da GM, que deve interromper a fabricação da família Onix em Gravataí pelo mês de março inteiro (leia aqui).

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