EDP entrega sua segunda usina de energia solar construída para a NGK do Brasil

Empreendimento é o maior sistema fotovoltaico da região do Alto Tietê. Previsão é gerar 1.821 MWh, evitando a emissão de 104 toneladas de CO2 no ano


A EDP, multinacional que atua em todos os segmentos do setor elétrico, por meio da EDP Smart, divisão que reúne todo o portfólio de soluções em energia da Companhia, entregou sua segunda usina de energia solar construída para a NGK do Brasil, companhia que opera nos segmentos automotivo e de revestimentos porcelanizados. Localizada em Mogi das Cruzes (SP), a nova planta abastecerá a fábrica da NGK com 1.821 MWh de energia ao ano, o suficiente para abastecer 758 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh.

O empreendimento conta com 3 mil módulos de 420Wp e nove inversores, que utilizam dois hectares do terreno da fábrica. Para aproveitar ao máximo a área disponível, a EDP desenvolveu uma solução que dividiu a instalação das placas solares entre telhado e solo, com a energia gerada sendo injetada na própria planta industrial. O projeto foi realizado em menos de três meses, desde a mobilização até a energização da planta.

A nova usina solar vai render uma economia de 7% no consumo de energia da empresa, além de benefícios ao meio ambiente, possibilitando à NGK deixar de emitir o equivalente a 104 toneladas de gás carbônico, o que corresponde ao plantio de 645 árvores por ano. Em novembro de 2019, a EDP já havia entregue um projeto-piloto para a NGK com potência instalada de 36,7kWp, com 102 módulos de 360Wp.

“Este projeto reflete o empenho da EDP em fornecer soluções sob medida para seus clientes, já que o empreendimento foi dividido entre duas áreas do terreno da NGK, além de garantir economia e mais sustentabilidade à operação da empresa”, afirma Carlos Andrade, VP de Estratégia e Novos Negócios da EDP.

“A NGK estabelece Política, Objetivos e Metas Ambientais baseados em uma visão global chamada “ECO VISION”, que visa a construção de uma sociedade sustentável, com a utilização de tecnologia exclusiva para desenvolver e oferecer produtos ecologicamente corretos. Este projeto vai ao encontro das metas de redução dos efeitos nas mudanças climáticas, e redução das emissões de gás carbônico e, assim prevenir o aquecimento global” destacou Nivaldo Yano, chefe do Departamento de Meio Ambiente da NGK do Brasil.

Foco em energia solar

De acordo com a Absolar, em 2020, o Brasil ultrapassou a marca de 7 gigawatts (GW) de potência instalada na fonte solar fotovoltaica, sendo quase 3 GW em geração centralizada e pouco mais de 4 GW na geração distribuída. Desde 2012, já foram investidos mais de R$ 35,4 bilhões no setor, que gerou 210 mil novos empregos e arrecadação de R$ 10,4 bilhões em tributos. A utilização da fonte energética evitou a emissão de mais de 1,1 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera.

Atenta a isso, a EDP possui uma unidade dedicada à implementação de empreendimentos solares de autoprodução e geração distribuída, que atua na construção, operação e manutenção dos sistemas. A Companhia encerrou 2020 com 65,3 MWp de energia solar em seu portfólio – 34,5 MWp em projetos já entregues a clientes como Banco do Brasil, TIM, Claro, e Johnson & Johnson, e 30,8 MWp em projetos em desenvolvimento. Em dezembro, a Companhia assinou um acordo de investimento na Blue Sol Participações S.A., com o objetivo de adquirir participação de até 40% na empresa, que opera no segmento de geração solar fotovoltaica B2C, com um modelo que inclui soluções completas desde a concepção do projeto, fornecimento de equipamentos, instalação e trâmites documentais para viabilizar a conexão com a concessionária de energia local. A Blue Sol conta com uma rede de 34 franquias distribuídas por 16 estados. Com a concretização do negócio, a EDP busca obter maior capilaridade de vendas no segmento de energia solar B2C.

 

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